ADEUS, MP3!

Notícia importante do UOL (da agência Reuters, escrito por Kate Holton e Matt Cowan) dá conta que o MP3 é coisa do passado. O projeto, conhecido como MusicDNA, pode ser o sucessor do formato que revolucionou a sociedade ao mudar a forma de adquirir e ouvir música. Nesse novo formato, o arquivo digital viria com a música (claro) mais notícias da banda, letras, imagens (vídeo) e o que mais inventarem. É um arquivo multi-tarefa, pra usar um termo da moda.

Mas se engana quem acha que isso é uma concorrência. Os próprios inventores do MP3 original (muitos clama essa “descoberta”, há muitos co-autores, mas diz-se ser um codec desenvolvido pelo alemão Karlheinz Brandenburg) apoiam a MusicDNA.

O bacana é que “gravadoras, bandas e grupos de varejo também poderiam enviar atualizações ao arquivo a cada vez que tivessem novidades a anunciar, como datas de futuras turnês, novas entrevistas ou atualizações de páginas de redes sociais”, segundo a matéria. Seria um site inteiro, um mini-blogue inteiro, dentro de um arquivo de música. Sensacional – e óbvio até.

“O usuário receberia tanta ou tão pouca informação quanto desejasse, sempre que se conectasse à Internet. Mas quem baixasse o arquivo ilegalmente ouviria apenas um ruído de estática e não receberia quaisquer atualizações”, acrescenta a matéria, o que é um tanto desanimador, embora a gente saiba que isso só anima os “criadores de alternativas”.

Quem bolou a nova tecnologia foi uma empresa chamada BACH Technology (coitado do Bach…), que já se antecipou e busca firmar “parcerias com companhias de varejo, gravadoras, detentores de direitos autorais e empresas de tecnologia, e que está disposta a fornecer a tecnologia para que terceiros a empreguem sob suas marcas”. Um grande negócio, enfim.

Leia o restante da matéria: “A BACH está instalada na Noruega, Alemanha e China, e tem como parceiro o Fraunhofer Institute for Digital Media Technology, da Alemanha. ‘Estamos recebendo bons retornos, e o fato de que desejemos incluir a todos nisso, sem competir contra eles, ajuda’, disse o presidente-executivo Stefan Kohlmeyer à Reuters. Os arquivos de música poderão ser executados em qualquer player de MP3, entre os quais o Apple iPod. O music player ou a biblioteca online de música também podem ser adaptados para atender às necessidades do usuário, por exemplo pela integração a redes sociais existentes”.

A matéria completa você lê aqui.

Quem viver verá (sempre quis escrever isso, sei lá o motivo…).

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