Tenho que admitir, foi um show chato pra caramba. Mas isso é opinião minha, porque se este blogue fosse lido por meia dúzia de pessoas, pelo menos, eu estaria danado: a maioria adorou. Não vou nem entrar no mérito do motivo delas terem gostdo (acho que é por osmose: ninguém ousa falar mal de show internacional, ainda mais de um ícone como o Mark Lanegan, mas vá lá).
Alguns desses vídeos dão a medida da malice que foi o show (é possível ouvir algumas pessoas conversando paralelamente, sem nem dar pelota pro que acontece no palco; sem contar aqueles que brincavam com seus celulares e outros que tiravam um cochilo tranquilão).
A apresentação se deu no dia 24 de junho, no Comitê, casa-irmã do Studio SP, na Rua Augusta, com cerveja a sete reais, vai vendo. O show custou R$ 90,00 mais taxas (que não descobri sobre o quê eram…), pra ver um cidadão de violão e outro cantando como se fosse num boteco qualquer. É, talvez o local não fosse o apropriado. Talvez. Mas a escolha do palco é primordial pra esse tipo de coisa.
O show do Mark Lanegan pode até ser bom, mas não ali. Talvez num bar pequeno, pra trinta, quarenta pessoas. E de graça, no máximo trinta dinheiros.
Quer ver? Agradeça aos verdadeiros fãs que estavam lá. Os poucos verdadeiros fãs. O resto era arroz de festa. Tenho certeza que no conforto da sua casa, com fone de ouvido, na boa, as músicas aqui vão parecer bem melhores. Como queríamos demonstrar.
Primeiro, “Bell Black Ocean”:
“Hangin’ Tree”, a melhor do show, sem dúvidas, colocando um pequeno coro em ação:
Aqui tem “Message To Mine”:
Quem quiser me xingar, fique à vontade. Estamos aí pra isso.
Belo show, Doutor. Caro pra caralho, bem como a cerveja no local, mas um show bacana.
E não é por babação de ovo de show gringo, que eu não sou disso.
Abraço.
[…] não fez uma boa apresentação na última oportunidade (leia aqui), mas um show seu nunca é de se jogar fora. É um daqueles artistas importantes pro alternativo […]