Nesse sábado, na Clash, na Barra Funda, tem o Andy Rourke discotecando. Vai tocar Rolling Stones, Blur, Oasis e, claro, Smiths. Rourke era o baixista daquela que é uma das melhores bandas de todos os tempos. Ainda melhor do que ouvir o que o cara vai colocar nas caixas de som, é ouvir o que ele disse.
De acordo com o baixista, a sua relação com Johnny Marr e o baterista Mike Joyce sempre foi muito boa. Só com Morrissey é que é menos constante, já que o vocalista mora na Itália. Mesmo com o poeta tendo recusado recentemente seis milhões de dólares para um show dos Smiths no Coachella, Rourke acha que não seria nada mal e nada impossível sair para uma turnê, nem que seja por um ano.
Na seria mesmo. Os Smiths nunca vieram para o Brasil…
Tirando os Stone Roses, talvez seja a banda que eu mais pagaria para ver (vice-versa). Ambas vivem, porém, na esfera do boato com relaçao às suas voltas. Só que o desejo de Rourke pareceu-me bastante animador.
A dificuldade está nos projetos paralelos. Morrissey tem, como se sabe, uma carreira solo bem sucedida. Johnny Marr, além de tentar lançar a coletânea do Electronic, está lá com o Modest Mouse. E Andy Rourke tem o projeto da super-banda de baixistas (com Peter Hook, do New Order; e Mani, do Stone Roses/Primal Scream), a Freebase, que soa, segundo ele, “como os Smiths, o New Order e o Stone Roses”.
Torça por essa breve reunião. E quando ela for anunciada, encha a cara!
Comece nesse sábado, aos sons de Andy Rourke.