BUGIO – BUGIO

O primeiro disco da dupla formada por Marcílio Silva (baixo) e Ale Amaral (bateria) foi lançado em 1º de julho de 2014, via Brava (digitalmente, com promessa de versão em vinil no mesmo ano), e leva o mesmo nome do duo, BUGIO.

A dupla é de São Paulo, capital, e foi formada em 2012.

Bugio é um dos maiores primatas de nossa fauna. Tem a pelagem avermelhada e é grande, mas o que um bugio se assemelha à Bugio banda é pelo seu grito rouco e alto, podendo ser ouvido a uma longa distância. Assusta. Porém, o bugio nunca desce das árvores. Também conhecido como guariba, prefere não se aventurar o perigo permeia.

O som da dupla, baseado no improviso, é distorcido e por oras obscuro, à espreita, e pode assustar, mas a música que leva o nome da banda é um bom exemplo de como os climas criados mais tensionam do que atacam. “Urso”, a que abre o disco, e “Mamute”, a que fecha, assim como os nomes delas, são as mais ferozes.

Apenas com baixo e bateria, a banda consegue experimentar boa elasticidade de referências, entretanto parece que está nos anos 1980 sua maior virtude revisionista. “Porco Do Mato”, crua e seca, ecoa as levadas que Mercenárias e Voluntários da Pátria já apresentavam. A banda talvez não vá concordar com essa aproximação, mas o baixo sombrio de “Porco Espinho”, que vem na sequência, ajuda a reforçar a ligação.

O disco foi gravado no Fábrica de Sonhos, pelo onipresente Bernardo Pacheco (do Elma e Buistra), entre novembro e dezembro de 2013, com masterização de Ferrnando Seixlack. A arte ficou por conta do próprio Ale Amaral.

Ouça aqui na íntegra:

É um dos mais impressionantes discos de estreia de 2014.

1. Urso
2. Iguana
3. Bugio
4. Porco Do Mato
5. Porco Espinho
6. Mamute

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