DIIV – DECEIVER

“O renascimento ocorre quando tudo desmorona. O DIIV – grupo de Zachary Cole Smith (vocal e guitarra), Andrew Bailey (guitarra), Colin Caulfield (vocal, baixo) e Ben Newman (bateria) – apresenta a trilha sonora da ressurreição pessoal sob o peso da catarse metálica sustentada por guitarras robustas e tensão vocal que quase se encaixa, mas nunca completamente… O mesmo pode ser dito da jornada que esses quatro músicos fizeram pra chegar ao seu terceiro álbum, ‘Deceiver’. Pra além das mentiras, amizades fraturadas e promessas quebradas, a luz seria encontrada”, diz o informe oficial do disco.

“Conheço todos na banda há dez anos, como DIIV, há pelo menos nos últimos cinco anos”, diz Cole, no mesmo informe. “Em ‘Deceiver’, falo sobre trabalhar pelos relacionamentos da minha vida, repará-los e aceitar a responsabilidade pelos lugares em que falhei com eles. Tive que re-abordar a banda. Não foi reiniciar de uma lousa limpa, mas foi um novo começo. Levou tempo – como aconteceu com todos os outros na minha vida – mas todos crescemos juntos e aprendemos a nos comunicar e colaborar”.

Recomeços são assim. O DIIV não apresentava nada desde “Is The Is Are”, disco de 2016 (leia e ouça aqui). Parece pouco tempo, mas entre aquele segundo disco e este terceiro, Zachary Cole enfrentou uma reabilitação de substâncias ilícitas e não é algo que seja tranquilo, destruindo amizades, relacionamentos mais próximos, até familiares.

“Skin Game”, a primeira faixa liberada, tem até uma aproximação confortável com o ouvinte. É ligeiramente alegre, com distorções mais “sujas”, apesar de ainda se ligar ao cordão umbilical do dreampop que iniciou o grupo.

Ouça:

O disco tem data de lançamento pra 4 de outubro de 2019, via Capture Tracks. Definido como “um renascimento, um merecido recomeço, foi gravado em março de 2019, em Los Angeles, com produção de Sonny Diperri (que tem um currículo recheado com trabalhos com My Bloody Valentine, M83, These New Puritans, Deradoorian, Protomartyr, Emma Ruth Rundle, Gossamer, La Femme, Animal Collective, Portugal. The Man, The Drums e coloca etecetera aí). Essa é a primeira vez que o grupo trabalha com um produtor. Antes, Cole assinava a função.

01. Horsehead
02. Like Before You Were Born
03. Skin Game (clique aqui pra ver o vídeo)
04. Between Tides
05. Taker
06. For The Guilty
07. The Spark (clique aqui pra ver o vídeo)
08. Lorelei
09. Blankenship (clique aqui pra ver o vídeo)
10. Acheron

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