DOCUMENTÁRIO: FLAMING LIPS – BLASTULA

Quando se pensa em Flaming Lips, provavelmente imagina-se um bando de malucos desordenados fazendo música e se divertindo do começo ao fim. Qual o quê?! O Flaiming Lips pode ser uma balbúrdia deliciosa em cima do palco, mas em estúdio, a estrutura e o profissionalismo e a seriedade são regras.

Seria até óbvio, mas é o Flaming Lips. E com o Flaming Lips nada é tão óbvio. Ou simples. Os caras gravaram o mais recente disco, “Embryonic”, de 2009, numa casa, cada instrumento separado num cômodo, depois todos juntos, numa sala – e posteriormente num estúdio – e contam tudo nesse documentário, “Blastula – The Making Of Embryonic”, de 21 minutos, afirmando que depois de “13 ou 14 discos você não quer fazer tudo igual, tudo de novo, que tudo soe como seus discos antigos”. É uma busca constante por “algo novo”.

Nem sempre se consegue. Em “Embryonic” eles conseguiram algo pelo menos “estranho”, pouco usual – ponto pra banda. Nesse documentário, você ouvirá o embrião das músicas que chegaram ao disco e talvez essa seja a maior curiosidade – e função – da peça, porque o disco mesmo já se resolve por conta própria. Ou talvez a função seja mostrar um Flaming Lips “normal”.

Bom, mas é o Flaming Lips. Será que até eles se esquecem disso de vez em quando?

Esse documentário fica habilitado apenas durante uma semana (até 30 de setembro de 2010). Se quiser entrar nos bastidores do mundo do Flaming Lips, corre. O tempo é curto pra tentar entender. Se é que é preciso entender algo.

Só por curiosidade: em embriologia, a blástula é o segundo estado de desenvolvimento do embrião dos animais, com mais de 64 células e uma cavidade central chamada blastocélio. Eis, portanto, o nascimento de um disco. Como queriam demonstrar.

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Comentários

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2 comentários

  1. Uai, mas o Zaireeka já não estava neste formato de gravação quatro discos de canais separados para ouvir um em cada stéreo?

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