Eis uma bela surpresa vinda da Noruega. O DRÅPE (pronuncia-se dróupa) é um quinteto formado por Ketil Myhre (guitarra), Eirik Kirkemyr (bateria e vocal), Lars Kristian Boquist (baixo e vocal), Peter Rasmussen Lubiana (guitarra) e Hanne Olsen Solem (vokal).
A banda surgiu em 2009, em Oslo, com o nome de Takk (que quer dizer obrigado). Era um quarteto: Eirik Fidjeland, Ketil Myhre, Eirik Kirkemyr e Lars Kristian Boquist. Fidjeland saiu e, pra evitar problemas, a banda foi rebatizada como Dråpe, em 2010.
Os shows eram catárticos, uma mistura ensurdecedora de My Bloody Valentine, Sonic Youth, Radiohead e Deehunter, segundo a própria banda, o que acabou chamando atenção da rádio local NRK. O single “We Want The World” foi tocado com insistência e o grupo acabou ganhando fãs fiéis e imaginativos, que a definiram como um indieshoegazepostrocknoise, uma mistura de indie, shoegaze, post-rock e noise. Define, mas não entrega tudo.
O primeiro EP, homônimo, lançado em novembro de 2011, com cinco músicas, via Riot Factory, mostra mais um dream pop ruidoso e distorcido (“Shimmering” é belíssima, mas não é exatamente uma balada – alguns ouvidos podem reclamar do zunido) do que o cardápio todo pretendido. Vale da mesma maneira – a intenção é um alvo sempre a ser alcançado e pra quem “quer o mundo”, não deve ser tão difícil. Esperemos.
O Dråpe um dia chega lá. Mas se não chegar, faça-o chegar aos seus ouvidos. Já é o suficiente.
Ouça na íntegra (note que a ordem das músicas está trocada com relação ao indicado no disco):
E, aqui, o serviço do disco:
1. I Would Never
2. We Want The World
3. Silver Spoon
4. By Heart
5. Shimmering
Veja o vídeo de “We Want The World”:
Excelente banda. Ainda não conhecia. Valeu pela indicação!
Valeu! Estamos aí e volte sempre!
[…] por comprar, como souvenir apenas, o primeiro EP do Dråpe (do qual já falei aqui). Mas recebi boas dicas de bandas locais, sobre as quais falarei em […]
[…] Dråpe é uma das bandas mais bacanas que o Floga-se conheceu em 2011, com o ótimo EP homônimo de estreia. […]