Pela milésima vez, o Echo & The Bunnymen tocou no Brasil. Quem acha isso engraçado ou motivo de chacota talvez não soubesse que dessa vez teve uma diferença. Uma diferença importante: a banda tocou o clássico “Ocean Rain” (de 1984), talvez seu disco mais bonito, de cabo a rabo. Mas só em São Paulo (não me pergunte o motivo).
Mais eis que o felizardo que foi aos dois eventos, em Sampa e Beagá, pôde comprovar o que se considera um show só, separados por um dia e 600 quilômetros. Em São Paulo, 2 mil pessoas enfrentaram o frio e saíram de sorriso largo. Em Beagá, nem meia pista ocupada no Chevrolet Hall – reflexo da concorrência desumana com o caríssimo e badalado SWU. Mas também quem foi, mesmo sem ter o privilégio de ver “Ocean Rain” na íntegra, saiu satisfeito.
Aqui, você vê que ambos setlists se completam. Perceba que em SP foram dois shows distintos em um só: o “Ocean Rain”, com toda a clareza, beleza e sensibilidade de suas nove músicas; e um outro, com o primeiro bis tendo 11 músicas (mais do que o show em si) e um segundo bis, com mais duas, incluindo um dos coveres favoritos de Ian McCulloch:
01. Silver
02. Nocturme Me
03. Crystal Days
04. The Yo Yo Man
05. Thorn Of Crowns
06. The Killing Moon
07. Seven Seas
08. My Kingdom
09. Ocean Rain
Bis 1
10. Going Up
11. Show Of Strength
12. Rescue
13. Villiers Terrace
14. Bring Of Dancing Horses
15. Think I Need It Too
16. Disease
17. All That Jazz
18. All My Colours
19. Back Of Love
20. The Cutter
Bis 2
21. Nothing Lasts Forever / Walk On The Wild Side (Lou Reed Cover)
22. Lips Like Sugar
Eis a indefectível e sempre maravilhosa “The Killing Moon”:
Veja “Crystal Days”:
“My Kingdom”
E a belíssima “Ocean Rain”:
Em Beagá, o show foi menor, com um setlist interessante, de clássicos e outras músicas nem tanto. Por isso, insisto, os shows de SP e BH se completaram:
01. Going Up
02. Show of Strength
03. Rescue
04. Villiers Terrace
05. Seven Seas
06. Dancing horses
07. Bedbugs & Ballyhoo
08. Do It Clean
09. Disease
10. All That Jazz
11. Think I need It
12. Zimbo
13. The Back Of Love
14. The Killing Moon
15. The Cutter
Bis
16. Nothing Lasts
17. Lips Like Sugar
Aqui está “Bedbugs & Ballyhoo”:
O saldo desses dois shows é que o Echo & The Bunnymen, por mais que insistam em dizer que está morto, que é uma ex-banda em atividade, que tem um vocalista sem voz (sem a potente voz de outrora), é uma grande banda ao vivo. Os fãs estão felizes da vida hoje, após essas apresentações.
Uma pena que foi no mesmo dia que Pixies e Yo La Tengo! =S
Faço das Palavras da Danielle as minhas.
Fui no show de BH e foi bem bom mesmo!
Nem sou um grande fã da banda (ao contrário da minha namorada) e achei um belo show. Assistimos dá primeira fila, já que o Chevrolet Hall estava vazio e foi beeem bacana.
esses rapazes fazem parte da minha juventude,sinto falta do pete de freitas agora mesmo vendo tributo em sua homenagem .pena que dessa vez não vieram aqui no rio de janeiro é uma grande banda,parabéns pelo blog.