EU SOU DO BLUES

Pô, o Floga-se sempre foi eclético, sem frescuras. Gosta de tudo, menos de música ruim (quer dizer, acho que até de música ruim, ou principalmente até de música ruim). Tudo bem. Quis dizer isso por causa do blues, não a tristeza, mas a música, que de triste não tem nada.

Estava ouvindo o blues-pop do Kelly Joe Phelps, indicação bastante pertinente do senhor Rodrigo Snow, editor (quase bissexto) do Blues Blog (o link tá aí embaixo, na lista de links), e, sei lá porque cargas d’água, mudou meu humor. Estava meio puto da vida com o trabalho, o trânsito e, principalmente, porque chovia pra cacete e não tinha vontade nem de tomar umas geladas. Mas o bom e velho blues, contraditoriamente, me deixou feliz, satisfeito, de bem com vida de novo.

Cheguei em casa, ouvi o gênio Robert Johnson e fiquei mais tranqüilo ainda! Um violão, que parecem duas guitarras, uma voz e uma lenda. Pouco mais de trinta múisicas. A essência do rock está ali, naquelas sessões de alma musical.

Caramba, será que sou do blues? Sou. Também. E isso não tem nada demais – pelo contrário. Assim como ouvir Kasabian pode levantar defunto e mandar os problemas pra casa do chapéu; Sex Pistols pode fazer você virar adolescente de novo; o blues taí para você alcançar a alma.

Eu sou do blues!

Yeah!

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