O TIM Festival começou. São Paulo, Rio e Vitória vivem o clima do festival. Legal, bacana etc.
Não fui ao show dessa quinta-feira. Show quase solitário de Klaxons e Neon Neon. Ainda bem. Pelo o que se lê e pelo o que um amigo comentou, a tempestade atrapalhou, mas mesmo se estivesse uma lua sensacional, não haveria mais gente do que tinha lá. É porque esse é o tamanho exato do Klaxons: pouco mais de 1000 pessoas no Ibirapuera, numa quinta-feira, a 150 dinheiros.
A banda foi altamente enaltecida (desculpe-me pela viciosa construção) por alguns jornalistas “indies” brasileiros, toca e faz sucesso em casas noturnas sempre lotadas de SP e RJ, que têm, entretanto, capacidade para 300, 200 pessoas no máximo, enganando os desavisados de que o Klaxons seria um fenômeno. Não é. Nem aqui, nem em lugar nenhum.
Típico produto “indie”, é feito para no máximo duas mil pessoas gostarem. Mas faz um barulho danado, porque tem voz ativa na imprensa – ou uma acessoria boa demais.
Hoje, tem mais um exemplo disso no TIM de São Paulo. É Gogol Bordelo. Como é sexta-feira, talvez encha mais. Até porque custa bem menos, 60 dinheiros. Mas ainda tem ingressos.
Melhor para os cariocas, que poderão assistir hoje o bom The National e MGMT. Só sábado, o RJ receberá o Klaxons e o Gogol Bordello. Ah, tem Marcelo Camelo também. Jesus…
Se as pessoas que programam os shows pop do TIM lessem menos alguns exageros da imprensa jovem/”indie” talvez acertassem mais. Porque nas últimas edições só têm errado, seja na escalação, seja na organização, seja na escolha dos locais de shows.