O novo disco do Farmacopéia chama-se “Batom Preto” e sobe uns degraus com relação ao primeiro EP, “Gently Take My Skull For A Ride”.
Começando pelo fato relevantíssimo de que será lançado pela Transfusão Noise Records, uma das estampas nacionais mais bacanas da atualidade. Depois, inclua a experiência que Renato Albuquerque adquiriu nesse breve período entre um lançamento e outro.
O som continua aquele noise mostrado no EP e é tudo feito em casa pelo próprio Albuquerque: ele compõe, toca, canta, edita, mixa – até a capa simples e poética foi feito por ele: “é o mesmo processo do disco anterior, tudo (feito) por mim, exceto o vocal de ‘Dark Stares’, por Guilherme de Souza; e a masterização, por Vinícius Tomaz”.
Ele conta como foi o processo, que teve a ajuda especial: “eu compunha com a ajuda da guitarra, depois já esquematizava como ficaria o resto dos instrumentos. Depois, pegava a guitarra e gravava a base. Daí, a bateria, baixo, guitarras, sintetizadores e vocais pra acabar. Isso com o auxílio dos melhores técnicos de som possíveis: meus irmaõzinhos (ri). Eles têm nove e treze anos e deram mó força na hora das gravações. Quer dizer, eles davam rec ou pegavam alguma coisa pra mim. Foram muito importantes. As letras eu fui escrevendo durante as gravações, mas adaptei alguma coisa que já tinha escrito pra encaixar na harmonia”.
Sobre o nome do disco, que remete a algum sucesso brega desse Brasilzão, Albuquerque diz: “esse título é até meio dadaísta, mas ‘batom preto’ tem a ver com dark, soturno, sombrio, essas coisas de gótico (ri). Quando penso em dark, a primeira coisa que me vem à cabeça é um cara todo de preto, com maquiagem branca na cara e batom preto”.
Então é um disco dark? “De certa forma, sim. Eu acho meu som bem dark, no sentido de meio que ter uma carga negativa, até meio triste”.
São sete faixas e o disco será lançado diretamente na Internet, de graça, em outubro de 2012, no esquema de sempre da Transfusão Noise Records. Clique aqui pra baixar de graça.
A capa foi feita por Lê Almeida, a partir de uma ideia de Renato. Aqui, você verá duas capas. A original, com a pessoa pendurada, e a nova, que se tornou oficial.
1. Luzes Da Cidade (clique aqui pra ver o vídeo)
2. Eu A Tenho
3. Batom Preto
4. Dark Stares
5. Anarco-Zaratustra
6. Lua
7. Alice
[…] “Batom Preto” era pra ter sido lançado em outubro de 2012. Mas a Transfusão Noise Records mexeu aqui e ali (inclusive na capa – a contracapa abre este post) e o disco ficou pra final de novembro, começo de dezembro (sem data exata definida). […]
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