Floema é Guilherme Boldrin. Em 2013, ele lançou o belíssimo “Ferrugem”, seu primeiro disco cheio. Agora, chega “Ishtar”, seu segundo trabalho cheio.
Ishtar é a deusa da fertilidade, do amor, da guerra e do sexo. Ao Floga-se, Guilherme fala sobre o conceito disco: “o álbum tinha um conceito meio nebuloso, antes mesmo de eu colocar esse nome, a ideia era usar uma relação entre feminino, bruxaria e erotismo como plano de fundo, expressando sobre isso, fazendo atmosferas… Daí um dia me deparei com essa deusa babilônica, a Ishtar, que representava uma série de coisas, como amor, sexo, guerra, fertilidade, como se fosse uma mistura de Apolo e Afrodite em uma coisa só. Ela pareceu representar de uma forma completa tudo que eu queria trazer com o álbum… Foi aí que fiz a faixa ‘Dança De Ishtar’, pra trazer ela mais próxima do disco”.
São oito faixas de um eletrônico introspectivo, todas escritas, executas e produzidas por Boldrin. A masterização é do Fábio Eloi (da Fluxxx). A bela capa é de autoria de Henrique Périgo, com design de Frederico Floeter.
É uma boa ideia de como o disco é diferente de “Ferrugem”. De fato, “Cheiro” se mostra mais preenchida, sem tantos espaços vazios: “acho que sim, além de eu estar em uma vibe diferente, tinha muitas coisas no ‘Ferrugem’ que eu gostaria de fazer diferente, dar um espaço maior pros sons, umas nuances diferentes. As coisas vão fluindo umas das outra, né?”, diz Boldrin.
O disco tem data de lançamento dia 5 de março de 2015, via Bandcamp, com a Step In Recordings. Ouça aqui na íntegra:
Eis as faixas e a capa:
1. Almíscar
2. Orquídea
3. Filhas De Saturno
4. Cheiro
5. Azinhavre
6. A Dança De Ishtar
7. Cabaré Nublado
8. Declínio