O trio é chileno: Diego Lorca (bateria), Domingo García-Huidobro (guitarra) e Juan Pablo Rodríguez (baixo e vocal). Na verdade, era um quarteto: Ives Sepulveda (teclado) saiu logo após o primeiro disco, auto-intitulado, de 2009. O nome é FÖLLAKZOID. O som… bem, imagine um teor compacto de notas espaciais vagando imprecisamente por aí, com guitarras cortantes, bateria represando o tempo, vocais vagarosos, melodias alucinógenas…
O Föllakzoid existe desde 2008, quando os rapazes que se conheciam nas vizinhanças de Santiago resolveram unir gostos musicais (e viagens proibidas). Mas foi em 2011, com a assinatura da nova iorquina Sacred Bones Records e o lançamento do EP “Föllakzoid”, que ela começou a chamar atenção pra além da América do Sul.
Em 2013, acabou no SXSW e lançou um aclamado segundo disco, chamado “II”, que publicações como a The Quietus enalteceram.
É merecido, vale dizer. “II”, como o primeiro disco (ouça aqui na íntegra), oferece um space rock, kraut, psych viajante no melhor estilo texano ou Wooden Shjips, Black Angels, Lift To Experience e afins.
Se no primeiro disco, havia lances mais motoqueiros como “El Humo” e “Loop”, com um baixo agressivo, em toda a discografia o que se destaca mesmo são cósmicas viagens cerebrais de longa duração, acima de seis minutos, até doze, no caso de “II”.
Ouça na íntegra:
O disco, lançado pela Sacred Bones em janeiro de 2013, é um daqueles que você, por algum motivo não identificado, acbaou deixando passar ao largo. Não deveria. Aliás, não só pelo disco: siga a banda por onde for – e ela está indo, do Chile à Rússia, passando pelos Esteites, o Föllakzoid derrete mentes.
1. 9
2. Rio
3. Trees
4. 99
5. Pulsar