Não falei do show do Gang of Four quarta-feira, em Sâo Paulo. Entenda a minha demora. O show poderia ser resumido com o título melhor pra eesse texto: “beleza”.
Os véinhos mostraram pra platéia que foi ver os Cardigans o que é som moderno e energia. O Via Funchal não estava lotado, o que é bem melhor para ver um show. Esqueça esse lance “dos anos 80 voltaram”: isso é anos 80, sim, mas é principalmente anos 2000.
Quando tocaram “Return The Gift”, “Not Great Man” e “Ether”, na abertura, deu pra sacar que os tiozinhos estavam ali para valer o preço do ingresso. Ainda ouviria “Damaged Goods” e “At Home He’s A Tourist”, duas das melhores músicas de todos os tempos, da semana passada.
Valeu também pela performance. De vez em quando, o alucinado vocalista Jon King pegava um taco de beisebol e esmurrava algum objeto que a produção colocava no palco. O público ia ao delírio. O auge foi no bis, com “I Found That Essence Rare”, mas foi frustrante saber que eles não voltariam mais, quando as luzes acenderam e vi que estava no Via Funchal, em 2006, pré-7 de setembro. Ao menos, o dia seguinte era feriado. Ufa. Deu para se recompor.
Esse semestre promete mesmo.
Veja como foi “Damage Goods”, em Beagá:
[…] Gang Of Four já veio ao Brasil em 2006, no Via Funchal (junto com o Cardigans, entre outros, pro Campari Rock, lembra?). Mas esse show será especial, porque, além de ser gratuito, a banda tem um disco novo, […]