Se o Gogol Bordello tocasse numa churrascaria de beira de estrada, no interior do Tocantins, não seria nada estranho a um bando de caminhoneiros barrigudos que nunca ouviram rock na vida.
No palco, a balbúrdia é generalizada, a energia tomo conta de todos os milhares de integrantes da banda, que pulam como loucos, se vestem como numa festa à fantasia e desgastam a fórmula cigano-indie-rock. Às vezes funciona, por certo.
No Jay Leno, ontem à noite, tocando “Pala Tute”, que abre o mais recente disco do bigodudo, “Trans-Continental Hustle” , Gogol não parou um minuto, cantou, fez sons onomatopéicos, pulou e carregou a banda nas costas com uma vitalidade invejável. Funcionou.
Se é bom, é com você e são outros quinhentos.