Essa é a série “Madeira”: “solo de guitarra, notas estendidas, planícies sonoras. As notas da guitarra são estendidas até seu limite, criando texturas de drone em camadas. O alto volume dentro do estúdio permite o choque de harmônicos, gerando sons muito além dos que estão sendo tocados”.
A apresentação é do gaúcho Guilherme Darisbo que, no final de 2013, lançou dois discos, curiosamente gravados há exatos doze meses, em 4 de janeiro de 2013. Eles surgem respectivamente pelos netlabels Suburbana Co. e Plataforma Recs.
“Madeira” é uma série de dois discos, mostrando um improviso hipnótico com a guitarra, experimentação da melhor extirpe.
Darisbo não é novato. Um passeio pelo seu Soundcloud e você se depara com parcerias ótimas com Renato Rieger e Peter Gossweiler, figuras carimbadas dos belos discos do acervo irretocável da Mansarda Records (dentre os quais, indico com louvor esse aqui, onde Darisbo manda bem no trompete).
São dois belos disco, com o segundo sendo, digamos, “mais nervoso”, vibrante, denso; e o primeiro, mais introspectivo. Pra quem não está acostumado a esse tipo de vibração sonora, eis uma boa maneira de começar. Uma viagem sem volta, embora pra poucos.
O primeiro “Madeira” tem dua canções, totalizando vinte e um minutos:
1. Terra Plana
2. Addis Abeba
Ouça na íntegra “Madeira 1”:
O segundo tem três músicas, dando quase dezoito minutos:
1. Grandes Lagos
2. Cacau
3. Amburana
Ouça na íntegra “Madeira 2”: