Eis algo curioso de se ver: J Mascis despido de toda energia elétrica fazendo o Daytrotter. Mas não foi bem assim: há uma guitarra rasgando o famoso estúdio. Mais do que isso, em “Alone”, a música que abre a sessão, ela é a protagonista.
Mascis tem um amor profundo com o instrumento. Não consegue largá-lo, mesmo que essa seja a proposta. Por outro lado, sua guitarra consegue ser lírica e fica longe de ser pedante até num solo interminável. Na cadência, ela se aproxima da leveza de um violão, ela se torna o violão, porque é o violão (nas duas do disco-solo “Several Shades Of Why”, de 2011); e sua voz preenche os espaços que se supõe deveriam conter baterias e baixos e outras coisas mais.
Essa sessão, como sempre que Mascis aparece em algum lugar pra se apresentar, expõe um outro Mascis, um pouco diferente do que ele era dias atrás, anos atrás e do que será dias a frente.
“Alone”
“Circle”
“Listen To Me”
“Several Shades Of Why”
A sessão saiu com o nome de “Alone Is Not A Death Sentence, But Quite The Opposite”, que resume bem essa fase da carreira de J Mascis. Sozinho é tão bom quanto. No caso, uma guinada considerável com relação ao trabalho com o Dinosaur Jr. (algo que ele vem fazendo há certo tempo, paralelamente) – e a capa é essa:
Baixe de graça todas as músicas, na versão 128Kbps, e leia o texto da apresentação, que fala sobre a morte do Doutor Morte (Jack Kevorkian, defensor do suicídio assistido, em 3 de junho de 2011), clicando aqui.