“Hank” encerra a divulgação do EP “Better Than That” que o James foi soltando aos poucos (conheça aqui), de duas em duas semana. As três faixas que completam o disquinho foram, na ordem, a que dá título ao trabalho, então “Busted” (18 de abril), “Broken By The Hurt” (2 de maio).
Esta derradeira é junto com a faixa-título uma das melhores, carregando na grandiosidade que a banda mostra desde “Laid”.
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Mas pra além disso, “Better Than That” era só o prenúncio do décimo-quinto álbum de estúdio, chamado “Living In Extraordinary Times”, com lançamento marcado pra 3 de agosto de 2018, via Infectious Records. Do EP, entram a faixa-título e “Hank”. O disco mais recente é “Girl At The End Of The World”, de 2016 (conheça aqui).
São doze faixas que abordam os tempos “históricos” que vivemos: “vimos que estava acontecendo algo quando o Leicester foi campeão nacional, daí veio o Brexit, então Trump. É como se a gente tivesse caído numa realidade alternativa, uma realidade tipo Philip K. Dick. Vivemos tempos extraordinários” explica Tim Booth.
Booth mostra que a banda não tem a menor intenção de ficar alheia ao momento político conturbado que vivemos. Mas não só. Os temas particulares também são uma preocupação. “Coming Home (Pt. 2)” fala sobre ser pai mais uma vez – e trazer um filho nesse mundo. A faixa refere-se a uma “continuação” de “Come Home”, que saiu no terceiro disco, “Gold Mother”, de 1990.
Brian Eno participa mais uma vez de um álbum do James. A produção é de Charlie Andrew, que já trabalhou com alt-J e Wolf Alice e que assina também a produção do EP.
01. Hank
02. Coming Home (Pt.2) (clique aqui pra ver o vídeo)
03. Leviathan
04. Heads
05. Many Faces (clique aqui pra ouvir)
06. How Hard The Day
07. Extraordinary Times
08. Picture Of This Place
09. Hope To Sleep
10. Better Than That (clique aqui pra ver o vídeo)
11. Mask
12. What’s It All About
