Talvez eu não dê sorte. Talvez só aconteça comigo. Ou talvez eu seja exigente demais. Ok, o que aconteceu ano passado não foi só culpa da desorganização do festival e, bem, era outra empresa organizando, a Geo Eventos. Hoje é a Time For Fun.
Mas não mudou muita coisa. Na verdade, pode-se dizer até que o quadro se agravou. A T4F segue o padrão de péssimo atendimento da antecessora, mas é dona dos mecanismos de venda, o que lhe deveria dar certa vantagem. Quando se deu o início das vendas dos ingressos do Lollapalooza 2014, o medo era que o sistema de vendas online fosse entrar em parafuso, como aconteceu nos anos anteriores, principalmente na primeira edição, em 2012.
Entretanto, funcionou. As pessoas que compraram pela Internet compraram até com relativa facilidade, apesar de um outro caso beirando o estresse, nada demais. É um avanço? Não, não é. Pode parecer que é, mas não é. Mesmo levando-se em consideração que a procura foi menor do que a dos anos anteriores, num impacto menor que fizesse o sistema suportar a demanda, ainda assim parece haver outro interesse – o do lucro fácil.
Com uma taxa abusiva de 20% a título de “conveniência”, sobre o valor de cada ingresso (e não sobre a compra, o que pressupõe-se ser o correto), pode-se dimensionar o tamanho do montante: se 90%, como alegado pela produção, comprar com carteirinha de estudante o tíquete diário, a R$ 145,00, chegamos a 144 mil pessoas (do total da carga de 160 mil) pagando R$ 29,00 de taxa, o que gera um total de R$ 4.176.000,00.
A conta é equivocada e rasteira, você pode argumentar, porque não leva em consideração aqueles que compram diretamente na bilheteria oficial, nem os Lolla Pass (que custam dez reais mais barato por dia, na meia entrada), mas serve como ideia. Por outro lado, há os outros dez por cento que compram pelo preço inteiro, de modo que a taxa dá R$ 58,00 por ingresso, resultado em R$ 928.000,00.
O total? R$ 5.104.000,00. Só de taxa de conveniência.
Mais de cinco milhões de reais – ou, tirando custos e pagamento de terceiros e tals, são mais de três milhões, chutando baixo, vindo das taxas de conveniência. É um belo negócio.
Cheguei ao Credicard Hall, bem ao sul da capital paulista, nesse 21 de novembro de 2013, primeiro dia de venda do tíquete diário (nos dois dias anteriores só vendia-se o Lolla Pass, que dá direito aos dois dias do evento), sem ter dimensão dessa conta. Mas, diante da fila e da lentidão com que se avançava, imaginei que o descaso fosse por isso: é de se supor que a organização do festival complique a vida de quem vai à bilheteria oficial, tornando a experiência tão desagradável, mas tão desagradável, que você resolva de uma vez por todas comprar logo pela Internet – ou em outros pontos de venda – só pra pagar a taxa de conveniência, a abusiva taxa de conveniência.
O quadro que se avistava era o seguinte: uma fila de umas cem pessoas (por volta da uma da tarde), um sol de rachar e todos debaixo desse sol, nenhuma placa de informação e apenas um ou dois “orientadores” da empresa que não informavam nada, e, note com atenção, só UM guichê funcionando. Previsão de atendimento: pelo menos quatro horas. E a fila aumentando.
As pessoas iam desistindo aos poucos. Era quinta-feira, todos têm lá seus compromissos, trabalho, estudos etc. Pouca gente pode se dar ao luxo de ficar quatro horas numa fila pra comprar ingresso. Ainda mais no sol, sem oferta de água e comida por perto.
A maioria insistiu. E sorria, na medida do possível. Nenhum dos guichês do Credicard Hall estava aberto. Apenas uma bancada dentro do estabelecimento atendia com ora um guichê, ora dois, que eram divididos com outras atrações da T4F.
Um rapaz mais exaltado gritava a plenos pulmões sobre o descaso. Ele estava na boca pra ser atendido. Estava indignado e falava por todos na fila. Um outro rapaz, inconformado, ligou pra T4F, ali da fila mesmo, tentando uma reclamação. Queria falar com o gerente do Credicard Hall. Como informaram que não havia ninguém responsável, telefonou pra empresa, que, na ligação, dizia que havia gerente, sim. O Credicard Hall empurrava pra T4F que empurrava de volta: nem no próprio grupo eles se entendem…
A reclamação de ambos era a mesma: sobre a falta de respeito com aquelas pessoas no sol, aguardando um único guichê pra atendê-las. Após a repreensão veemente de ambos, milagrosamente, três novos guichês abriram e a fila começou a andar mais rápido. Nesse momento, minha espera que era projetada pra umas quatro horas, caiu pra quarenta minutos.
Em outra palavras, resolver certas questões no atendimento ao consumidor é simples, basta vontade e um mínimo de inteligência. Se bem que um pouco de humanidade cai bem também.
O motivo da espera excessiva é o mais bizarro possível: dizia-se que no guichê interno (o único que começou a atender, antes da abertura dos outros três) a impressora não estava conseguindo imprimir o logo do evento do ingresso, por mais surreal que pareça. Mas a demora se credita também a certas bizarrices. Por exemplo: comprei um Lolla Pass e um ingresso unitário pro segundo dia. Não dava pra pagar tudo de uma vez. Era preciso fazer um cadastro (um cadastro!) pro sistema liberar a venda: a vendedora preenchia seu nome, perguntava o telefone pra contato (!!!) e fechava a venda do primeiro produto, o Lolla Pass. Depois, repetia a operação pra segunda venda, a do ingresso unitário. Como se vê, quase um parto.
Qual a solução? Certamente a culpa não é do consumidor que, embora aceite essas condições cruéis e pague o que lhe for cobrado, não pode ser exigido pra criar um boicote. Pensar isso é tão estúpido quanto o quadro que se apresenta hoje. É o produtor que precisa dar um jeito de aproximar seu produto do seu consumidor sem cobrar a mais por isso (nem de forma embutida, nem de forma clara). É o produtor que precisa dar um jeito de viabilizar seu evento, seja a partir de patrocínios, seja a partir da venda de ingressos, seja a partir de merchandising, seja pela venda de direitos pra tevê. Não pode cobrar do consumidor algo que está fora do custo do produto (sem de fato dar uma conveniência em troca).
O que está acontecendo hoje é não só a venda de um serviço que não existe (a conveniência), como estão dificultando e tirando do consumidor a opção de comprar sem a taxa. A taxa virou produto, virou receita.
Se pra comprar ingresso já foi assim, não quero imaginar como vamos ser tratados lá no Autódromo, em abril de 2014. Eu sou teimoso, eu tento e não quero crer que seja perseguição pessoal.
Não é perseguição. Fiquei 40 minutos na fila até comprar o ingresso. Fizeram cadastro tb. Não entendi, já que recebo e-mails de T4F, Credicard Hall e sou cadastrado no site do festival desde o ano passado. Falta de respeito com o consumidor ou falta de inteligência da empresa e da casa que vende os ingressos, pois TODOS os guichês deveriam atender o público que foi comprar ingresso pro Lolla. Não tem desculpa. E acredito que fazem tudo com má vontade ou de propósito. Mesmo assim, pra quem pode ir até o Credicard Hall, deve comprar lá pra não pagar essa taxa, em minha opinião. Não vou pagar essa taxa e vou reclamar do atendimento, mesmo depois de ter comprado o ingresso e ter ficado quarenta minutos na fila, num sol escaldante. Eles terão que melhorar o atendimento com mais pessoas que comprarão ingressos pro Lolla.
É isso: se der pra evitar a taxa, evite. Mas eles estão fazendo de tudo pra que a gente acabe pagando…
Valeu por dar seu testemunho!
Eu fui comprar o Lollapass, para os dois dias, no primeiro dia da abertura.
A minha experiência (talvez pura sorte) foi completamente diferente. Haviam 3 guichês do Credicard Hall, abertos, para as vendas de outros ingressos.
Além disso, exisitiam mais 3 guichês exclusivos para o Lolla em uma salinha. Entrei sem absolutamente nenhuma fila, fui atendido imediatamente. Eu já tinha o cadastro no site, então somente dei meu e-mail e comprei, tudo em poucos minutos. Ainda consegui estacionar sem precisar pagar no estacionamento da casa.
Não sei se eu que tive muita sorte ou se a T4F, vendo o “excesso de facilidade”, considerou que estava gastando muito dinheiro e resolveu diminuir o número de guichês… talvez a demanda para o ingresso individual tenha sido muito maior que a do para os dois dias também…
Bom, agora é torcer para que o festival se pareça mais com a experiência que eu tive do que com a que você teve hehehe (pouco provável)
Eu fui comprar na quarta e uma menina DESMAIOU enquanto eu tava na fila do Credicard Hall. Eu não tô brincando. Enquanto isso tinham dois funcionários atendendo dentro de uma sala ENORME com ar condicionado que só podia entrar quando fosse a sua vez de comprar…
A cobrança de taxa extra por um serviço que não se caracteriza como especial é ilegal, você pode fazer uma denúncia no Procon. Porque não é especial? Você apenas compra seu ingresso como qualquer outra compra e retira na bilheteria depois. Se você quiser que seu ingresso chegue na comodidade do seu lar aí sim que eles podem cobrar uma taxa extra de envio apenas. Na verdade se você for pensar direitinho existe muito menos encargos quando uma compra é feita online (o prestador de serviço tem menos funcionários, por exemplo) e o correto seria ser até mais barato.
Eu sei que você quer ver a banda que sempre sonhou em ver ao vivo (eu tb) mas ninguém é obrigado a comprar nem a passar por isso. Sério, empresário garante seu bolso cheio de dinheiro porque não sabemos boicotar as coisas quando vemos algo errado. Infelizmente decidi não ir mais em festivais no Brasil, o descaso começa na hora da compra do ingresso depois vai pra falta de estrutura do local (sem banheiro, filas quilométricas pra comprar bebida/comida, falta de estacionamento, falta de planejamento com prefeitura para ter transporte público que suporte a volta dessas pessoas para casa).
Reclame, cobre e deixe de ir, porque só assim, tendo prejuízo, que esse tipo de coisa não vai mais acontecer por aqui.
E ainda existe a taxa de 10 dinheiros para retirar o ingresso no festival.
Ótima a iniciativa de registrar o testemunho. As filas dos anos anteriores são um forte motivo para eu abrir mão de ir esse ano.
E nem quem paga taxa de conveniência por não ter outra opção tá melhor.
Sou do Rio e comprei o Lollapass quando começaram as vendas, já tava aceitando que iria gastar uma grana desnecessária com taxas e entrega, e como já tive uma experiência péssima pra retirar o ingresso do Planeta Terra, da mesma Time for Fun, ia optar pela entrega e pra minha surpresa, no momento da compra não tinha a opção de Entrega para o Rio de Janeiro, só aparecia um ‘Entrega Interior de São Paulo’, que provavelmente era um erro do sistema, mas não escolhi essa opção devido a informação errada.
Acabei optando pela retirada em Pontos de Retirada e ai veio a outra surpresa, a T4F não tem momento, e já há uns 2 meses, NENHUM ponto de retirada de ingressos no Rio de Janeiro, tem ponto de venda, mas não fazem retiradas de quem comprou na internet, no Planeta Terra foi o mesmo problema, os pontos de retirada passaram a recusar fazer a retirada devido ao volume de pessoas, só consegui resolver isso após várias ligações e e-mails e reclamações no Facebook.
Já questionei a T4F e o Lollapalooza sobre não fazerem entrega no Rio e não ter ponto de retirada na cidade, mas ignoraram todas as perguntas.
E o pior é que pago inteira, não uso meia falsificada.
Ninguém ainda deu exemplos de vendas no exterior e isso tem um cheiro de arrogância que eu deveria evitar, mas não dá pra deixar de comparar. Comprei ingresso pra um festival do ano que vem – dessa vez o VIP, que não dá direito a ficar na frente do palco, apenas uma parte de alimentação e descanso separada, uns merchandisings e, mais importante, o copo de chopp por 1 euro. Custou cerca de 330 reais pras 150 bandas que serão anunciadas.
Teve uma taxa de 25 reais para a empresa que vendeu o ingresso e mais 1 euro (uma cerveja a menos) de custo de transação.
Ainda não sei se vou ao Lolla de Interlagos, devo ir no segundo dia. Mas sei que não vai ser fácil chegar lá.
Valeu pelo testemunho, todo festival gringo é, sim, referência.
Essa história do RJ é bem estranha, até pq a T4F tb tem um casa oficial na cidade. Talvez eles achem que “tudo bem”, ninguém vai reclamar, essa é a lógica.
Fazendo o filtro dos pontos de retirada da T4F que funcionam pra retirada pro Lolla. Olhem que beleza:
Credicard Hall
Av. das Nações Unidas, 17955 – Santo Amaro – São Paulo – SP
Bilheteria Oficial – Ponto de Venda e Retirada somente de eventos que ocorrem na casa. Verifique exceções nas páginas de cada show.
Thelles E.Music
Galeria Ouro Fino – Rua Augusta, 2690 – Loja 301 – 2º andar – Bela Vista – São Paulo – SP
Ponto de Venda e Retirada.
Sério, qual a “conveniência” nisso? O ingresso do “primeiro lote” com as taxas sai mais caro que o do “segundo lote” sem as taxas, nem comprar antecipado tem alguma vantagem.
E pra mostrar o abismo, a taxa na Argentina é de R$20,00 e no Chile, absurdos R$ 5,00.
Ih… meu amigo, o histórico de descaso + burrice da T4F é loooonga! Meses atrás eu e a Erika decidimos levar o Lucas – nosso filho com 2,5 anos – no show do Patati Patatá, no Credicard Hall. Como moramos relativamente perto, decidimos ir lá direto pra não pagar a taxa de conveniência inconveniente. Pedimos 3 ingressos – 2 inteiras e 1 meia-entrada (se bem q eu acho q, com 2,5 anos, nem deveria pagar) – quando ouvimos a réplica “Carteirinha de estudante da meia-entrada, por favor”. Respondi “Moça, é pra uma criança com 2 anos de idade, ainda não estuda”. “Então, aonde esta a criança, ou seu documento?” respondeu. “Deixamos ele na casa da avó, pra não ter q passar por esta insana 1 hora de fila” eu disse. Adivinha? “Não podemos vender a meia-entrada”. Mas peraí, quem vai querer burlar a lei da meia entrada pra ver o show do Patati Patatá????? Não é quase óbvia q a probabilidade de 2 adultos e 1 criança quererem assistir a este show ser muito maior do que 3 adultos (e só 1 deles querer pagar meia)? Então… quem aí quer usar minha carteirinha da ISIC pra comprar ingresso do próximo show da Galinha Pintadinha, hein?
hahahaha que coisa insana, Luciano!
Quem paga para ir em festival no Brasil merece se foder.
Infelizmente é a verdade.
Minha experiência no meu último festival neste país: http://fubap.org/kingston/2009/04/08/inri-cristo-da-a-dica-na-proxima-fique-na-tranquilidade-da-casa-de-meu-pai/
Eles estão numa posição muito confortável, pois que tem uma procura muito maior que a oferta. Como o público alvo é jovem, na sua maioria estudantes, muitos que podem tirar uma tarde “off” pra ficar na fila. Eles sabem disso e abusam: com estrutura ou não, os jovens ficarão lá ao relento pra comprar, então pra que gastar em dar conforto pra eles?
Algo me diz que essa tal taxa de conveniência (ou de “cambismo oficial”) é uma forma de burlar impostos. Com essa graninha, passam a perna no ECAD e em outros impostos que incidem sobre a renda dos ingressos. Burla-se meia entrada e cobra-se um valor a mais dos estudantes. A taxa maquia o próprio preço final pra mídia, que já é excessivo. Obviamente eles já contam com esse valor no balanço deles, não é um somente um valor de “plus a mais”.
Fui eu o rapaz que ligou apra a t4f, hehehe 🙂
Trabalho aqui perto, não fazia sentido não ir até o credicard. Cheguei lá próximo da uma da tarde e saí as duas e meia. parece pouco, mas não é quando se está com o sol rachando sua cabeça. perguntei porque não faziam a fila contornando a sombra, já que tinha espaço de sobra, e ninguém respondia (detalhe, dentro, aonde toda a organização encontrava-se, ninguém podia entrar). Fiquei esperando por 30 minutos quando comecei a ficar nervoso e procurei algum responsável para saber o quê estava acontecendo. Problema na impressão dos ingressos e depois, outra desculpa: SISTEMA. hahahaha sistema com UM guichê funcionando. Pedi para falar com a gerência… falaram que não tinha ninguém. Liguei para a t4f e alegaram que estavam lá sim, que era só chamar. Fiquei extremamente nervoso e falei que se não chamassem, a polícia estaria a caminho. Falaram que era para eu ir para a secretaria (oi???) e eu neguei. chamaram a bendita. Enquanto eu discutia o absurdo e escutava as desculpas (muita demanda, falta de espaço, equipe trabalhando) MISTERIOSAMENTE 4 novos guichês abriram e a fila fluiu. No mais, a sem vergonha achou que ia tirar minha razão falando que eu estava muito exaltado e se ela poderia resolver meu problema (furar fila, em outras palavras). Neguei, voltei para o meu lugar e em 10 minutos comprei meu ingresso.
Sugestão: avalanche de http://www.reclameaqui.com.br
LEANDRO
COmo vc conseguir reverter a situação com o Terra? COnseguiu retirar no RIo? Fiquei bolado agora… o cartão nao é meu, pois isso n escolhi a opção de usar o cartão como ingresso na hora.
Ótimo comentário George.
Obrigado, Renato. #representou
Só vale reforçar que a conta que eu fiz aí (de quanto se ganha de taxa de conveniência) é bem chutada, rasteira mesmo, é só um exercício pra ver o que aconteceria se 100% da base fosse vendido com tal taxa. Embora seja abusiva, a taxa de conveniência NÃO É ILEGAL, é só IMORAL nos critérios que vemos hoje.
Vagner,
Consegui retirar depois de reclamar no Facebook, na página da T4F, já que via e-mail ou telefone não adiantou.
Mas no terra, no site do evento tinha a informação de que qualquer ponto de venda fazia também a retirada, e na hora da compra do ingresso, a Saraiva do Rio Sul (e também a do Norteshopping) faziam a retirada, elas pararam de fazer umas 2 semanas antes, então reclamei disso e ainda assim na hora de ir lá retira, após a T4F ter dito que eles voltaram a fazer a retirada, tive que reclamar novamente porque o atendente se recusou, já que não tinha mudado no site, a T4F teve que ligar pra loja pra autorizar.
Não sei como vou fazer no Lolla, to pensando em juntar todas as informações e entrar no Procon, paguei 108 reais de taxa pra ter stress na hora de retirar ingresso,
vi agora que reativaram o ponto de venda de um posto no meio do nada em Santa Cruz, um lugar de difícil acesso e que só funciona até as 18h, entre retirar lá e retirar na bilheteria em SP, é mais acessível retirar em SP.