MARVINMARVIN

Se da França você “só” conhece o Air ou a Torre Eiffel, se penitencie, raro leitor. É preciso conhecer o MarvinMarvin (escrito assim mesmo, tudo junto), uma, hã…, “Eletric Indie Orchestra”, segundo definição dos próprios.

Viadagens à parte, o MarvinMarvin reserva bons momentos ao ouvinte, quando eles resolvem fazer barulho. Barulho dos bons, com melodia. Um Libertines, um Led Zeppelin, um Clash, um Velvet, um Megadeth, um Nirvana… um punhado de outras coisas… Uma mistura boa.

A banda surgiu em 2001, quando os brincalhões desocupados Ralph Mitch Mitchell (vocais e guitarra), Kevin Matt Matthew (guitarra e backvocais), Nicholas Bobby Bob (baixo), Giovanni Jimmy Jim (teclados e computadores) e Alexandre Steve Stevens (bateria) resolveram fazer um som.

Eles tem um disco de treze músicas, chamado “Magazine”, produzido e lançado por eles mesmos:

01. Intro
02. Born 2
03. Too late
04. No Border
05. 34
06. Clockworks
07. Run Run Run
08. in A Van
09. Wanna Die
10. You And me
11. Misery Stains
12. Again
13. To Be Continued

Fica difícil dizer qual é melhor, mas dá para indicar “Too Late”, “Born 2” (porrada!!!), “In A Van”, “Run Run Run” (com um começo… tecnopop e depois uma guitarreira suja). Melhor ouvir o disco inteiro…

O único problema é o discurso. Tá lá no My Space deles (onde dá para ouvir o disco inteiro, www.myspace.com/marvinmarvinmusic): “MarvinMarvin não tem idade, visual, disfarce, maquiagem, gravadora, agente, acordo de distribuição, promotor, empresário, além de músicas! Nós não somos uma banda, mas um conceito…”. Eu, hein!

Como dizem: melhor eles entrarem no show mudos, cantarem, e saírem calados.

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