O MAVKA é um quarteto de Sorocaba, interior de São Paulo, formado em 2011, e que já faz certo barulho no meio de quem gosta… de barulho.
É compreensível. O primeiro EP, “Mavka”, lançado em abril, tem ao menos duas preciosidades, “Aside” e “Dylan’s Song (John’s Dead)”, mas por motivos diferentes, você verá – chegaremos lá, muita calma.
Primeiro, é preciso apresentar a banda. O Mavka é formado por duas beldades, Bea Rodrigues (baixo e voz) e Duda Caciatori (teclado), e por Pedro Yue (guitarra) e Victor V-B (bateria e vocal), que nasceu em Chicago, Esteites, onde, segundo o release oficial, “atuou em diversas bandas punks e experimentais”.
A explicação do nome recorre à mitologia ucraniana (!): “Mavka é uma ninfa, representante das almas das jovens suicidas ou assassinadas. Diz a lenda que as Mavkas cultivam flores nas montanhas para seduzir os rapazes, a quem fazem cócegas até a morte. Assim como a história das ninfas, o som da banda sorocabana Mavka é carregado de angústia, caos e doçura”.
“Mavka”, o EP, mostra uma banda ainda embrionária – e bastante promissora. Não entenda nem o primeiro adjetivo como negativo, nem o segundo como tão positivo assim. Embrionária pelo óbvio motivo de que a banda tem poucos meses de existência e, a despeito de qualquer experiência anterior de seus integrantes, isso conta. E promissora não quer dizer que a produção atual seja passível de descarte no futuro, ao contrário, indica que a banda já tem aqui pepitas a serem lapidadas com uma produção mais azeitada.
O que nos traz às duas faixas citadas. Veja, duas faixas preciosas, nesse caso, é metade do EP, um aproveitamento muito bom pra uma estreia.
Elas são exemplares porque mostram dois lados da banda. Em “Aside”, há uma forte ligação com o pós-punk, principalmente o Killing Joke, marcada pela voz masculina, embasada por um muro de guitarra, que se contrapõe à tranquilidade que os teclados sugerem. É barulho e calmaria, mas sem cair no clichezão estrofe-calmaria/refrão-barulhento/estrofe-calmaria.
Já “Dylan’s Song (John’s Dead)”, a melhor do disco, com o vocal delicioso de Bea Rodrigues (que lembra várias vezes o de Courtney Love) e o final apocalíptico, cheio de distorções e gritos, indica o melhor caminho a se seguir. Experimentar desse jeito no Brasil é pra poucos.
Esperemos pelo Mavka ao vivo e por novas músicas. Não precisamos de flores nas montanhas, nem de beldades pra nos seduzir. O barulho já nos serve.
1. Child
2. Aside
3. Ribbons
4. Dylan’s Song (John’s Dead)
Aqui, você pode ouvir o disco na íntegra:
Mavka by Mavka
E no site da banda, você pode baixar tudo de graça. Clique aqui e faça isso!
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