MELHORES DE 2007

Não queria fazer isso, que acho uma idiotice sem tamanho, mas vamos lá. Não custa nada.

Melhores discos do ano:
• “Boxer”, do The National – Vale por “Fake Empire”, “Ada”, “Brainy” e “Start A War”… Não, vale pelo disco todo mesmo.

• “Beyond The Neighbourhood”, do Athlete – Conseguiu ser melhor que o anterior, “Tourist”, mas isso talvez só eu ache.

• “Like Bees”, do Dirty On Purpose” – É um EP de cinco músicas, recém-lançado. O disco de estréia deles é de 2006, portanto não entra aqui.

• “In Rainbows”, do Radiohead – Mas só porque é Radiohead.

• “It’s A Bit Complicated”, do Art Brut – A banda é divertidíssima e se superou nesse segundo disco. Ouvi com certo fervor, principalmente “Direct Hit”.

• “Our Love To Admire”, do Interpol  – Não sei dizer o motivo, só que não sai do player do carro.

• “As End Has A Start”, do Editors – “The Racing Rats” já valeria, mas tem mais, muito mais. Joy Division taí!

• “Teenager”, do The Thrills – Só as três primeiras músicas já valem pelo disco: “The Midnight Choir”, “This Year” e “Nothing Changes Around Here”. Ouça o resto e você também vai colocá-lo entre os melhores do ano.

• “Cryptograms”, do Deerhunter – O disco mais “esquisito” do ano. O que é uma bela virtude.

Melhores discos “quase lá” do ano:
• “Weekend In The City”, do Bloc Party – Talvez porque a expectativa era alta demais, mas há grandes sons ali, como “Hunting For Witches”, “Waiting For The 7:18” e “I Still Remember”. Faltou alguma coisa.

• “Neon Bible”, do Arcade Fire – Mas um caso de super expectativa. Só que merece quase chegar lá só por causa da espetacular “Keep The Car Running” e da nova versão de “No Cars Go”. Não é tão bom quanto o primeiro.

• “Some Loud Thunder”, do Clap Your Hands Say Yeah! – Talvez a única grande música seja mesmo “Five Easy Pieces”. Há outras que fazem um bom conjunto, mas é pouco pra quem fez o que fez no disco de estréia.

• “Baby 81”, do Black Rebel Motorcycle Club – Poderia ser um dos melhores se eu não estivesse meio de saco cheio deles. “Howl!” achei melhor, mas aqui tem pelo menos “All You Do Is Talk”, viajante até a última nota, e “Killing The Light”, blusão.

Melhores discos “revelação” do ano:
• “Everything Last Week”, do Fields. – Cheio de barulhinhos e canções… hã… com “clima”. “Charming The Flames” dá o tom, mas é na homenagem ao My Bloody Valentine de “If You Fall We All Fall” que o disco se torna imperdível.

• “The Kissaway Trail”, do The Kissaway Trail – Deveria entrar nos melhores do ano, porque é um dos melhores do ano, não apenas no quesito “revelação”. O disco inteiro é bom, pena que muitas vezes se pareça com o Coldplay (tem gente que vai torcer o nariz por isso, mas tudo bem).

• “Colour It In”, do Maccabees – Porque o Joy Division e Nirvana podem entrar juntos num estúdio e fazer um disco assim.

• “A Place To Bury Strangers”, do A PlaceTo Bury Strangers – A maior e mais legal barulheira do ano.

Melhores músicas do ano:
• “Listening Man”, do The Bees – Ouça no Havaí (ou seria em NY?) e de preferência voltando aos anos 60.

• “Hurricane”, do Athlete – Música pop fácil, que gruda fácil na cabeça, você vai gostar fácil e que votaria aqui fácil também.

• “The Outsiders”, do Athlete – Piano, vocal afetado, mas bacana demais.

• “Direct Hit”, do Art Brut – Talvez a música mais divertida e dançante do ano.

• “All My Friends”, do LCD Soundsystem – Talvez uma das mais legais da década, com tudo o que merece: começa devagar, vai entrando cada instrumento e no final das contas você tá cantando junto.

• “Smother + Evil = Hurt”, do The Kissaway Trail – Refrão grandioso em música pop dá nisso. Bom.

• “Eloquence And Elixir”, do The Kissaway Trail – Pra explicar porque é uma das bandas mais legais que surgiram…

• “If You Fall We All Fall”, do Fields. – Porque é My Bloody Valentine (“Loveless”) total.

• “Jigsaw Falling Into Place”, do Radiohead – Uma das grandes músicas do disco novo, com o baixo e a guitarra fazendo mais do que Thom Yorke.

• “300 MPH Torrential Outpoor Blues”, do White Stripes – Talvez a única música do “Icky Thump” que preste. E que música!

• “Fake Empire”, do The National – Abre o melhor disco do ano, então já diz tudo. A música cresce aos poucos e te leva junto.

• “This Year”, do The Thrills – Empolgante. Pra tocar em rádio, mas não toca. Aquela gaita…

• “I Still Remeber”, do Bloc Party – Podia estar no primeiro disco, então é porque é boa demais. Pra dançar.

• “Keep The Car Running”, do Arcade Fire – Uma das melhores do ano, porque é um Arcade Fire em grande forma. Diz um músico amigo meu – já que eu não entendo nada de música – que tem “um arranjo complexo”. Porra, pra mim é só boa.

• “Smoke Outside The Hospital Doors”, do Editors – Aquela bateria no começo e a voz de Tom Smith anunciam por poucos segundos (25″) uma das músicas mais comoventes do ano.

• “You Cross My Path”, do Charlatans – Anunciando que o próximo disco pode ser tão bom quanto a banda sempre foi.

• “Rest My Chemistry”, do Interpol – Dark, dark, dark.

• “Ruby”, do Kaiser Chiefs – Pra pular como nunca, mas parece que é de uma década atrás, de tão distante que se vai o dia em que foi lançada.

Melhores shows do ano (no Brasil, é claro):
• Magic Numbers (Via Funchal) – Um show de peso.

• Mudhoney (Clash) – Lugar ideal pra um show desses, um show ideal pra qualquer um.

• Kasabian (Planeta Terra) – Louco é melhor ainda.

• Lily Allen (Planeta Terra) – Ninguém gostou, só eu e minha senhora.

• Killers (RUIM Festival) – Ficar até cinco da matina pra ouvir Killers poderia ser um programa de índio. Não foi.

• LCD Soundsystem (Credicard Hall) – Não fui, mas de acordo com um vermelho parceiro do Floga-se, foi um dos mais espetaculares do ano.

Piores shows do ano (no Brasil, é claro):
• Björk (Ruim Festival) – Ela já é mala, atrapalhando o meio de campo, então…

• Rakes (Via Funchal) – Sonolento.

• Móveis Coloniais de Acaju (Via Funchal) – Meu Deuuuuusss…

• CocoRosie (The Week) – Chatíssimo.

Melhores acontecimento do ano:
• Queda do Corinthians para a Série B.

• Queda da CPMF.

• Queda de braço entre o rei Juan Carlos, da Espanha, e Hugo Chávez.

Essa lista de final de ano com certeza será acrescida de mais coisas. Basta minha memória combalida não me trair. Vou, então, adicionando no decorrer. Ou não.

Leia mais:

  • Nada relacionado

Comentários

comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.