Nem bem lançou seu segundo disco, “Não Fales Nela Que A Mentes” (ouça aqui), a portuguesa Nídia já tem outro EP na praça, sem título.
O lançamento é igualmente via Príncipe, selo de Lisboa, de 5 de junho de 2020.
São apenas quatro faixas que se diferem das do segundo álbum por serem mais enérgicas e mais aceleradas. A contabilidade de beats nunca me importou, mas aqui, em comparação, faz mesmo a diferença.
É música eletrônica pra mentes perversas (no bom sentido, veja bem).
Ou, como bem escreveu o New York Times, certa vez, “a música de (Nídia) Borges reúne uma série de gêneros de toda a África de língua portuguesa, incluindo kizomba, funaná, tarraxinha e o popular salto elétrico do kuduro. Nas suas próprias produções, Borges mistura essas influências da infância com polirritmos, batidas frenéticas, buzinas e elementos de gêneros como trance, techno europeu, afro-house e R&B americano. Seus tambores batem como um bronco. O resultado é tão estonteante quanto dançável”.
Nídia tem apenas 23 anos e já não importa a velocidade ou o humor: ela passa o recado.
Como em todos os trabalhos lançados aqui pela portuguesa, este EP também foi escrito, executado e produzido por Nídia, com master de Tó Pinheiro da Silva.
1. CHEF
2. Hard
3. Jam
4. Nunun