NORTHERN PORTRAIT

Vou entregar logo o jogo: essa é pra quem gosta dos Smiths. Se não é o seu caso, pare de ler aqui, embora eu não aconselhe.

O NORTHERN PORTRAIT é de Copenhague, Dinamarca. Um Smiths dinamarquês. Deveria soar estranho uma década atrás, mas hoje em dia, tanto faz.

O som às vezes até assusta, tal a semelhança com a banda de Morrissey e Johnny Marr. A guitarra limpa e pura, o vocal lamentado, as letras, os títulos das músicas, o som claro, as capas dos discos… Tudo é Smiths. Um tributo eu diria. Mas não é só isso, claro. O Northern Portrait é bem mais do que isso. Diria até que, lendo as entrevistas que deram pelos blogues da vida, a banda se ofenderia com tal afirmação. Ela canta em inglês porque quer dizer algo e quer que o mundo ouça (em danish não ia dar, certo?). Essa escolha talvez seja um argumento decente pra esse ponto de vista.

A banda hoje é um quinteto, mas foi formada em 2007 como um trio. Hoje, nas suas fileiras, tem Michael Sorensen (bateria), Caspar Sorensen (baixo), Stefan Larsen (vocal e guitarra), Jasper Bonde (guitarra) e Rune Reholt (guitarra). Com apenas dois meses e três músicas compostas, eles chamaram atenção da Matineé Records. Agora, no currículo, possuem dois EPs e um disco recém-lançado:

“The Fallen Aristocracy” (EP, março de 2008)
1. Crazy
2. A Quiet Night In Copehnagen
3. Waiting For A Chance
4. The Fallen Aristocracy

“Napoleon Sweetheart” (EP, setembro de 2008)
1. I Give You Two Seconds To Entertain Me
2. Sporting A Scar
3. Is An Empty Hotel
4. Our Lambrusco Days

É Stefan Larsen o cabeça da parada. Ele escreve as letras e músicas. E bem. Michael Sorensen o ajuda em algumas canções. A primeira gravada pela banda, “Crazy”, é impressionante na forma como cativa o ouvinte. A simplicidade, a beleza… E todas seguem a mesma linha.

Sites de música como o Floga-se, possuem a hilariante tendência de gostar de músicas desconhecidas, muitas vezes só porque são desconhecidas. Mas a do Northern Portrait, ao que parece, não vai ficar muito tempo nessa condição. A banda andou fazendo shows pela Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra e até Espanha. Sua música é um pop de alta qualidade, mas palatável – deliciosa, pra ser mais direto.

Vá atrás dos EPs e do primeiro disco, “Criminal Art Lovers”, que dou o serviço aqui:

01. The Münchhausen In Me
02. When Goodness Falls
03. Crazy
04. The Operation Worked But The Patient Died
05. Criminal Art Lovers
06. Life Returns To Normal
07. Murder Weapon
08. What Happens Next?
09. That ‘s When My Headaches Begin
10. New Favourite Moment

Ouça “Crazy”:

Ouça “I Give You Two Seconds To Entertain Me”:

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