Hoje é Dia Mundial do Rock.
Treze de julho, no caso de hoje, uma sexta-feira.
O dia é comemorado graças ao senhor Bob Geldof, em parceria com o espertíssimo Midge Ure, do Ultravox (antes, o cidadão recusou-se a entrar na formação inicial do Sex Pistols). Ambos criaram e produziram o Live Aid, em 1985, para arrecadar uma grana pros famintos do mundo. Conseguiram oitenta milhões de dólares e muita polêmica. Uma delas é que muitos dos artistas que participaram cobraram por isso. A lista de bandas está disponível em qualquer site, mas recorro à Wikipedia pra repassar aqui: Adam Ant, BB King, Beach Boys, Black Sabbath, Boomtown Rats (a banda de Geldof), Bryan Adams, Bryan Ferry, Crosby, Stills & Nash, David Bowie, Dire Straits, Duran Duran, Elton John, Elvis Costello, Led Zeppelin, INXS (em Melbourne), Joan Baez, Judas Priest, Madonna, Neil Young, Paul McCartney, Phil Collins, Pretenders, Queen, Run DMC, Sade, Santana, Simple Minds, Spandau Ballet, Status Quo, Sting, Style Council, Thompson Twins, Tom Petty, U2, Ultravox e The Who.
Alguns artistas nem apareceram. Tears For Fears e Julian Lennon foram dois deles. Prince mandou um videoclipe, coisa moderníssima na época, em seu lugar.
Por causa da repercusão dos shows, que ocorreram em Londres, no antigo estádio de Wembley (72 mil pagantes), e na Filadélfia, EUA, no JFK Stadium (90 mil pagantes), e foram transmitidos via satélite para 1,5 bilhão de televisores no m undo (recorde até hoje), instituiu-se que o dia treze de julho seria o Dia Mundial do Rock.
No final das contas, houve muito bate-boca e não se sabe ao certo quanto os “famintos” do mundo receberam. Provavelmente, muito pouco.
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Hoje começa o Pan do Rio, que virou Pan do Brasil, porque o COB prometeu uma coisa que não poderia entregar, pediu socorro ao Governo Federal e acabou tendo que aceitar que mais de 80% da verba veio dos nossos impostos. Beleza, parece que as instalações estão agradando os atletas e é coisa de primeiro mundo. Mas quem ganha com isso?
O Pan começou numa sexta-feira, 13.
Overdose de esportes bizarros. Vamos ver os ídolos do Tiro, da Vela, do Mountain Bike, do Remo, a Seleção Sub-17 de Futebol, Ciclismo (o velódromo é um espetáculo à parte). Queria ver mesmo é pelota basca, mas acho que não vai rolar. Futebol de Salão, o Futsal, esse só acontece no Brasil. No próximo Pan está fora e nas Olimpíadas, nem pensar.
E o COB ainda acha que tem força.
Mas vamos torcer, não é mesmo?
Pra ser sincero, acho legal. No mínimo, engraçado. Brasil, o País dos Esportes (e dos impostos).
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Philip Chevron, guitarrista do Pogues, está com câncer de garganta. A coisa é séria. Veja o anúncio do caso em www.pogues.com.
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Baixei o disco da doce voz de Hope Sandoval com seu Mazzy Star, “So Tonight That I Might See”, de 1993. Dizem que é o melhor dos três da dupla (com David Roback, o fundador).
O maior hit do Mazzy Star é “Fade Into You”, a primeira faixa desse disco.
Havia tempos que não ouvia isso. Não me parece grande coisa hoje.
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O Hard-Fi lança o segundo disco em 20 de agosto (na Inglaterra, é claro). O primeiro, “Stars Of CCTV”, vendeu pacas no Reino Unido (e só lá).
Chama-se “Once Upon A Time In The West” e o primeiro single é “Suburban Knights”, que já tá rolando aí na Internet. Baixe.
As músicas do disco são:
01. Suburban Knights
02. I Shall Overcome
03. Tonight
04. Watch Me Fall Apart
05. I Close My Eyes
06. Television
07. Help Me Please
08. Can’t Get Along
09. We Need Love
10. Little Angel
11. The King
Sim, essa é a capa do disco.
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Já comprou seu ingresso para o The Rakes e para o Magic Numbers, no Rio e em São Paulo? Estão no fim, mesmo sem tanto alarde.
Faltam menos de duas semanas pra começar o Indie Rock Festival (sim, é um festival).