O NÚMERO UM DO NATAL

De um lado, Rage Against The Machine, com “Killing In The Name”, hit de 1992. Do outro, “The X Factor”, com o vencedor do ano, Joe McElderry, fazendo cover da totozinha Miley Cyrus, a Hannah Montana, “The Climb”. O que vale: o posto de número 1 de vendas no Natal.

A campanha já deu no saco, encheu os colhões, mas continua, pelo menos até semana que vem, quando o vencedor será conhecido. Mas por que esse ano o assunto se tornou “tão importante”? Porque é justamente nesse ano que a Internet entrou em ação.

A briga entre os fãs de Rage Against The Machine e o habitual número 1 do Natal, que sempre é o calouro vencedor do “The X Factor”, virou coisa grande, quando milhares de fãs do RATM (mais de 700 mil adpetos do Facebook) se empenharam numa campanha para levar o single clássico da banda ao primeiro lugar nas paradas. Há até algumas páginas na rede social sobre isso (clique aqui ou aqui).

É praticamente uma revolução, se é que posso chamar assim (“fuck you, I won’t do what you tell me!”, grita a música, e é essa a mensagem que os fãs querem passar: ninguém pode me obrigar a comprar música ruim só porque tá na mídia, as gravadoras têm que parar de empurrar esses lixos etc. etc. etc., ou algo do tipo).

Mas não só os fãs. Outras pessoas, que nada têm com a banda, entraram de cabeça nessa. O pessoal do Subways, por exemplo, via Twitter, disse ter contribuído comprando o single do RATM.

A campanha do RATM pode dar certo. Se cada membro do Facebook, mais de 700 mil pessoas, comprar o single, serão quase duzentos mil a mais do que o “The X Factor” vendeu ano passado, 576 mil cópias. Por outro lado, o programa de calouros teve uma audiência de nada mais nada menos do que 19 milhões de pessoas este ano.

A briga está em várias frentes: iTunes (RATM vai vencendo), Amazon (McElderry na frente) e CDs físicos, onde os calouros se dão melhor. Mas especialistas dizem que talvez os fãs do RATM tenham que comprar duas vezes o mesmo single. É diícil…

Até um divertido viral surgiu na Internet:

Se você quiser ajudar, vai nessa. Não se fala em outra coisa na Inglaterra. Eu hein.

O final dessa história está aqui.

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