OBAMA É POP

Tá certo que até o Carnaval não costumo escrever nada por aqui mesmo. Por isso, essa distância de dias entre os textos. Até a Festa Profana, eu só ouço sambas de enredo, é uma tradição. Não há tempo para ouvir o bom e velho rock. Então, não há muito sentido de escrever aqui: não pesquiso bandas novas, não ando lendo, vendo as novidades, nada.

Por outro lado, não dá para ficar alheio ao fenômeno pop Obama.

Duas milhões de pessoas, num frio abaixo de zero, para ver o primeiro presidente (quase) negro dos Estados Unidos, é uma demonstração imensa de popularidade. Se ele vai corresponder, aparentemente, não importa. É um show. Teve U2, teve Beyoncé, teve Obama também.

A primeira grande decisão do novo presidente foi acabar com as atrocidades, que eram chamadas de “julgamentos”, em Guantanamo. Fez bem, mas acho que qualquer cidadão que não fosse o Bush (pai ou filho) faria isso. Ele precisa de muito mais.

Porém, quem se importa?

Quando a realidade o visitar, nos próximos dias e meses, vamos ver como essa banda toca e saber se valeu a pena pagar pelo disco. O grande problema é que poderá ter sido tarde demais. Mesmo assim, o mundo ainda sai no lucro: não tem nada pior do Bush e sua patetice.

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