OS DISCOS DA VIDA: JOSÉ NORBERTO FLESCH

Ele é considerado o “wikileaks dos shows no Brasil”. Dificilmente deixa de anunciar antes de todo mundo alguma atração internacional que vai tocar no país. Suas informações aparecem no Twitter e são publicadas no Jornal Destak, mas é na rede social onde ele pode interagir com seus fãs. Sim, se você gosta de música pop/jovem/rock/etc. certamente conhece o jornalista José Norberto Flesch.

Além dos anúncios em primeira mão, ele também opina como estão as casas de shows, sobre os espetáculos e escreve resenhas pra portais de grande audiência, como o UOL/Folha de São Paulo.

Se você quiser saber se sua banda preferida vai tocar por aqui, siga o jornalista no Twitter. Se quiser saber quais foram os discos que moldaram seu gosto musical, veja a lista abaixo, nesta esdição de “Os Discos Da Vida”. Você certamente irá se surpreender, até porque 30% deles são de uma banda…

Stay tuned!

JOSÉ NORBERTO FLESCH

Coletâneas de Paul Mauriat (sem data)
Meu pai gosta desse maestro francês (1925-2006). Quando eu era criança, ouvia muito as versões que ele fazia pra canções de Beatles, Carpenters e outros artistas do pop. Mauriat também tocava muitos temas de filmes. Acho que foi com ele que peguei gosto por melodias e arranjos.

Ouça “Michelle” (The Beatles):

Bert Kaempfert – “Afrikaan Beat” (1962)
Outro maestro que meu pai me “apresentou”. Kaempfert (1923-1980) era alemão, e eu pirava na música-título. Uma vez tentei convencer um amigo que gostava de metal e punk a ouvir Mauriat e Kaempfert. Ele ouviu Mauriat, não gostou, e eu soltei, de zoeira: “então ouve o Kaempfert; os arranjos dele são mais punk”.

Ouça “Afrikaan Beat”:

Queen – “A Day At The Races” (1976)
A conversa, na escola, era que o Queen “estava uma merda” com aquele “sonzinho bosta” e o papo virou pra “Queen bom é o do começo”. Daí, alguém mostrou esse disco. A banda, também por outros discos, está até hoje no meu top de favoritas de todos os tempos.

Ouça “Long Way”:

Van Halen – “Van Halen” (1978)
História parecida. O assunto era guitarristas que tocam para c… Fui buscar as citações e ouvi “Eruption”. Preciso contar mais?

Ouça “Eruption”:

AC/DC – “Let There Be Rock” (1977)
Minha ex-banda não existiria se o AC/DC não tivesse composto “Whole Lotta Rosie”.

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Ouça “Whole Lotta Rosie”:

AC/DC – “Highway To Hell” (1979)
Outro que ouço até hoje. AC/DC já foi paixão sonora.

acdc-highwaytohell

Ouça “Highway To Hell”:

AC/DC – “Back In Black” (1980)
Terceiro do AC/DC na lista. E nada de reclamar nem abandonar a leitura…

Ouça: “Back In Black”:

Toy Dolls – “Dig That Groove Baby” (1983)
Eu tinha um amigo que gostava de punk. Um dia ele começou a falar de um cara chamado Olga, que era, na verdade, Michael Algar, e fazia umas letras “bem loucas”. Quando ouvi a primeira vez, quase comprei todos do Toy Dolls numa tacada só.

Ouça “Nellie The Elephant”:

Trilha Sonora – “Urgh! A Music War” (1982)
Trilha de um filme, de 1982, que reúne uma seleção de apresentações ao vivo de bandas e cantores de punk e new wave. Tem Police, Oingo Biongo, Jools Holland, Klaus Nomi, Gary Numan… Eu tinha um projeto de não morrer antes de ver todos eles ao vivo, mas o problema é que os músicos já estão morrendo…

Ouça “Down In The Park” (Gary Numan):

Green Day – “Dookie” (1994)
Começou quando estava numa balada (sim, numa balada… de música eletrônica) e o DJ tocou algo totalmente fora do contexto da casa, e que eu nunca tinha ouvido. Perguntei pro amigo que estava comigo, baixista da minha ex-banda: “que porra é essa?”. E ele: “sei lá, mas gosto de vir aqui porque esse DJ é doidão e mete uns sons bem loucos no meio da noite”. Devolvi” “vou descobrir o que é essa porra”. Era “She”. Detalhe: o DJ me apresentou como “uma banda nova aí que me mostraram”.

greenday-dookie

Ouça “She”:

Na edição anterior, “Os Discos da Vida: Na Mira Do Groove”.

Leia mais:

Comentários

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4 comentários

  1. Sério José Norberto? depois de tantos clássicos me mete um Green Day? Tá de brincation to me. Só não vou parar de ler seus tweets por que gosto de saber dos shows internacionais…

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