“Além-ambiente” é a primeira faixa do BIKE, desde o apreciado “Quarto Templo”, disco de 2019.
“ A música traz um combo de guitarras derretidas e ruidosas, somados (sic) a bateria, baixo e percussões que soam como uma onda tribal lisérgica e guiadas (sic) por vocais atmosféricos que ecoam como mantras e se chocam numa vibração jazzy“: assim o quarteto descreve a música.
Julito (guitarra e vocal), Diego Xavier (guitarra e vocal), Daniel Fumega (bateria) e João Gouvea (baixo) recorrem mais uma vez ao “lisergismo” pra criar uma boa atmosfera em sua obra. Não, não é inovadora, mas que se dane tal busca, afinal o Bike é um grupo que já conseguiu ir além do simples recurso de emular: quem ouve, sabe o que quer e espera exatamente isso, no que a banda entrega com eficiência.
A letra, simples. diz apenas: “Hoje busco o infinito / De olhos abertos, além-ambiente / Vejo cores brilhantes / Rostos invisíveis, ondas reluzentes / O meu sangue corre quente / E sinto o corte forte atravessar / Me debruço sob a mente / E deixo meu corpo evaporar”.
Mas as guitarras circulares estão lá, o clima está lá e já tá ótimo: