Júlio Ferraz é o mentor do Novanguarda, grupo pernambucano que lançou em 2012 o bom “A Máquina De Retratos”. Depois de uma emocionante luta pessoal (leia aqui), ele azeitou sua vida e carreia programando seu primeiro disco-solo, “A Ilha Da Inconsciência No Espelho Polifônico Das Bifurcações Do Tempo”, ainda pra 2016.
Duas músicas abrem os trabalhos de divulgação do disco: “Débora”, um jazz-psicodélico, com agogô, sax e samplers; e “Por Trás Das Linhas”, belo rockão setentista, com distorções e muro de ruídos.
“Débora” mostra uma interessante versatilidade do músico, embarcando numa viagem sonora, ácida e lenta, com a guitarra se contorcendo, enquanto o sax faz o pano de fundo. É uma boa surpresa.
Ferraz renasceu melhor:
Foto: Marina de Azevedo