“Kãeãe” é o segundo esforço de promoção do “Mondo Verbero”, disco que o Macaco Bong pretende lançar ainda em 2021, pelas mãos da ForMusic Records. O primeiro foi “Hacker Do Sol”, divulgado em julho último (ouça aqui).
“‘Kãeãe’ é uma gíria expressada somente por pessoas que realmente conhecem Cuiabá”, disse Bruno Kayapy, fundador da banda, em comunicado à imprensa. “Geralmente o termo é usado pra se referir a algum tipo de sentimento de medo ou apreensão, com o mesmo sentido de ‘meu deus do céu’ e pode ser escrito de qualquer forma”.
“Musicalmente falando, ‘Kãeãe’ é um rasqueado com lambadão ao estilo bem cuiabano! Ambos são os estilos de música regional mato-grossense mais influentes do estado, e que surgiram através da mistura de ritmos e danças folclóricas das comunidades indígenas e quilombolas da região, como o Cururu e o Siriri”, seguiu, no mesmo comunicado. “Essa ‘selvageria’ musical desenha bem o que é o Macaco Bong ou menos o que ela almeja ser artisticamente. A música tem um sentido mais universal na banda, não nos prendemos a nenhum rótulo e isso sempre aconteceu de maneira muito espontânea”.
O Macaco tem, além de Kayapy, o baterista Eder Noleto e o baixista Igor Carvalho.
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