Os russos do Pinkshinyultrablast compartilharam uma nova música, “Songs”. Na verdade, são duas músicas em uma. Com quase dezesseis minutos, a canção claramente se divide em duas lá pela metade.
A vocalista Lyubov disse que quando a banda gravou, não tinha “certeza do que fazer com essa fera de quinze minutos de duração, ou se alguma vez teria a chance de lançá-la”.
“Por algum motivo”, ela segue, “esse lado B parece especialmente querido por todos nós da banda. Possivelmente, porque encapsula um certo tempo em que estamos juntos como uma banda, um momento muito específico. Vivemos em cidades diferentes há mais de quatro anos (ela, em Los Angeles, Esteites). E acho que o que mais sinto falta de é estarmos no mesmo lugar e a capacidade de passar um tempo juntos na mesma sala, ensaiando e executando as ideias uns dos outros”.
A banda incrivelmente criou uma metodologia de composição à distância, que foi inaugurada mais ou menos no disco mais recente até aqui, “Grandfeathered”, de 2016 (leia e ouça aqui), e é justamente o motivo do Pinkshinyultrablast não ter lançado nada de lá pra cá.
Até o sétimo minuto e tanto, a música é um shoegaze-dream-pop poderoso, embora como tudo nessa seara, nada de original. A partir daí, pausa pra entrada de uma harmonia etérea e “celestial” por mais oito minutos, articulada com momentos de explosão.
Um tremendo acerto do Pinkshinyultrablast, em resumo: