“Polvö é um projeto de gravações e shows esparsos de instrumentistas das regiões de Porto Alegre e Salvador”, diz o comunicado oficial.
“‘Estocolmo’ é uma peça fragmentada, decorrente de processos interrompidos, sobre tempos fraturados”, segue, em outro trecho.
Como a música, a banda agora formada por Bya (bateria), Lauro (baixo) e Harry (guitarra e sintetizadores), tem duas faixas gravadas. Isso, duas. “Small Pieces Of Cruel Mirrors”, de 2016, é a outra (e vale você ouvir aqui).
As duas foram lançadas pela sempre atenta etiqueta Sinewave, de São Paulo (baixa lá, é de graça). “Estocolmo” é de 1º de maio de 2020.
“Em termos de composição, a ideia é experimentar com diferentes texturas e atmosferas, misturando elementos mais tradicionais do post-rock com colagens sonoras, passagens inspiradas em trilhas sonoras com manipulações e recortes de sons urbanos e de trechos audiovisuais”, ainda elucida o comunicado. “A música foi marcada pelos encontros e afastamentos entre nós durante os últimos anos. Começou como um processo solitário, passou pelas muitas interferências das nossas experiências conjuntas como banda neste período e culminou com nossas reclusões compartilhadas”.
“A escrita dessa música começou em 2016. Terminamos só agora, num tempo e num espaço estranho e desconhecido”, conclui.
Aguarda-se, pois, um disco.