“Tem aqueles solinhos, tipo videogame, que a gente usa no tecnobrega. A guitarrinha é ‘superguitarrada’, as batidas, os beats, o andamento diferente e os sintetizadores são outras coisas bem características. (…) Achei a faixa fodona, bem arranjada. Gostei da modulação vocal, muito bacana, a proposta inteira. Até brinquei: ‘Já pode tocar nas festas e aparelhagem de Belém!’. Os bailes de tecnobrega já podem tocar Strokes. Não só por parecer, mas porque está supermoderna, eletrônica e mantém a essência da banda”. Essa foi a impressão do nome mais popular (em termos de alcance nacional) do tecnobrega, Gaby Amarantos, ao G1, logo após o Strokes lançar, com um tremendo alarde, sua nova faixa, “One Way Trigger”, no seu site oficial.
A princípio, ao ouvir a canção pela primeira vez, o fã pode ter pensado se tratar de uma pegadinha, algo que um DJ Cremoso da vida faria pra sacanear os desavisados. Mas não, os nova-iorquinos confundiram todo mundo dessa vez, principalmente os gringos, que não viram referencial como os brasileiros.
Os agudos se sobressaindo dão uma identidade totalmente diferente à banda, acostumada a graves e distorções preguiçosas. O mais perto que os analistas gringos conseguiram chegar é que se trata de uma “nova sonoridade de synthpop“. Não é nova.
Mas é um Strokes novo, diferente, provavelmente querendo sacanear a gravadora, com a qual ainda tem um contrato que precisa ser cumprido. Ou provavelmente achando um novo caminho mesmo. Não se sabe. Mas pelos humores nas redes sociais, a coisa ficou dividida: metade gostou, metade riu.
Ainda não se sabe se a faixa fará parte do sucessor de “Angles”, de 2011. Mas o disco novo ganha vida em 2013. É esperar pra rir ou pra curtir o Strokes nas aparelhagens Pará afora.
Ouça e baixe aqui:
Eu não acho que foi pra sacanear a gravadora não, acho que foi pra causar mesmo, pra dar a cara a tapa, pra inovar um pouco, pra sair da zona de conforto. Acredito que será um álbum diversificado que irá agradar. Eu achei massa a música, gostei dos falsetes. Strokes sabe onde tá pisando, as pessoas é que tem dificuldade de encarar as mudanças. Será um álbum chocante com certeza, no final tá mundo ouvindo e pagando pau. Quem viver verá!
Eu acho normal que depois de quatro álbuns uma banda busque uma sonoridade diferente. Minto. Acho até que demoraram um pouco pra fazer isso. E acho louvável. Se a faixa é boa, é outra história.
Acima de tudo não podemos esquecer que a banda é dos caras e eles fazem o que quiserem com ela, e se Rock é atitude, os Strokes estão demonstrando de sobra, gostem ou não , desde Angles.
Banda extremamente superestimada. Nunca foi além do razoável.
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meu Deus que comentário foi esse que eu fiz dia 25 de janeiro hahahaha, eu tava louca só pode, mas enfim eu gosto dessa música, eu gosto de Comedown Machine mas espero um sexto álbum mais Strokes