Um candidato a presidência que é a favor do “direito” de alguém ser racista e homofóbico. Esse cara é republicano, está fazendo um baita barulho e pode ser o próximo presidente dos Esteites.
Esse cara também é favor de que seu país saia de todas as guerras que entrou e que não se importe política ou militarmente se Israel e Irã se encrencarem e saírem explodindo o mundo. Ele causa polêmica ao dizer aos quatro ventos que o Federal Reserve, que é o Banco Central deles, não é tão importante assim e poderia inclusive ser extinto. Ele tá afim de acabar com esse papo de cidadania automática pra quem nascer nos Esteites. Ele é contra o aborto, acha que a vida começa na concepção, aquele velho papo de religioso careta e desinformado. Com relação às drogas, ele acha inútil o controle do tráfico, porque quem quiser se enfiar nessa que se enfie, mais ou menos como acontece com o cigarro e o álcool, as “drogas brancas” – o governo que gaste dinheiro com outras coisas.
Seu lema é “The Revolution Is Now” (com o “evol” invertido, escrevendo “love” em “r’love’ution”) e está basicamente apoiado no extremismo das liberdades individuais, conceito que diz que o Estado não pode meter a colher e participa o mínimo possível da vida do cidadão, quase pró-forma.
As primárias lá na terra do Tio Sam começaram agora em janeiro e só saberemos quem vai enfrentar Barack Obama no final de agosto de 2012. Tem chão e Ron Paul, o mais velho dos pré-candidatos (pela terceira vez tentando a indicação do partido à Casa Branca), só ganha adeptos (mas não necessariamente eleitores) com essas opiniões controversas e contraditórias – é ora um libertário, é ora um tremendo de um pulha conservador.
A mim, na verdade, pouco importa quem vai ganhar a eleição, seja Obama, sejam os Republicanos. Não que o que acontece lá não nos afete aqui, mas é que eu não acredito em políticos há muito tempo (acredito em política, mas não em políticos). Penso seriamente em não mais votar – exercer meu direito de não mais ser cúmplice dos trambiques e incompetências alheios. Se você ainda vem com a balela de que o voto no Brasil é obrigatório e você não tem essa opção, deixe de ser preguiçoso e compareça ao cartório eleitoral pra justificar sua ausência nas urnas (pagando a mixaria de quatro reais, ou perto disso – ok, “x” por cento da população não tem condições de desembolsar quatro reais, sendo “x” igual ou maior do que, sei lá, setenta), mas é uma saída razoável.
Há tudo de muito podre no ser humano pra que suas boas intenções pra com o avanço e o bem-estar da sociedade se percam no meio do caminho entre a campanha e o exercício do mandato – de qualquer mandato, inclusive de síndico ou de presidente do clube. O discurso sempre se afasta da prática, quando se trata de política e seus meandros e aglutinações de pensamentos.
Ron Paul é um cara estranho nesse meio, porque tendo perdido três vezes a corrida, resolveu radicalizar. Entretanto, em meio a um bocado de bobagem, falou sobre algo caro: a liberdade extrema (ou absoluta) do cidadão. As pessoas sempre lutaram, lutam e lutarão pelo direito de ser “livres”, de fazer o que bem entender da sua própria vida. E a liberdade absoluta, hoje, na maioria dos círculos, é aquela compreendida até o momento em que começa a liberdade (ou direito) do próximo. Mas isso definitivamente não é “liberdade absoluta”. Se ela tem um limite – quando começa a liberdade ou o direito do próximo – ela não é absoluta, é controlada, determinada.
Todos deveriam gozar e poder exercer “liberdades absolutas”, sobrepondo às liberdades do próximo, num grande emaranhando de liberdades. E todos deveriam saber conviver com isso. No mundo ideal, com respeito ao próximo e tals, deveria funcionar.
Parece bonito, só que é um conto de fadas, tem seus efeitos colaterais – efeitos aceitáveis, pois, que todos precisam aceitar e compreender. Porque quando um candidato a ser candidato a presidente do país mais poderoso economicamente do mundo diz que liberdade absoluta lhe dá direito inclusive de ser racista e homofóbico e sei lá mais que atrocidade, a coisa fica séria. E muita gente acha que isso não é mais liberdade.
Acha assim porque não pensou direito. Esse é exatamente o tipo de liberdade ideal: todos têm o direito de falar e fazer o que der na telha, e têm o dever de aceitar ideias com as quais não concorda, mesmo que sejam um absurdo total (na concepção de quem ouve).
Uma sociedade que goze de liberdade absoluta deve entender e aceitar que há diferenças. E não só as diferenças “bonitinhas” e politicamente corretas de orientação sexual, de raça, de credo, de escolha do time de futebol e de poder falar cobras e lagartos dos governantes. É preciso saber conviver com seres atrozes que não suportam mexicanos, argentinos, africanos, cearenses, cariocas, paulistas (insira aqui a nacionalidade ou o estado natal que você quiser), pretos, brancos, amarelos, índios, pobres, torcedores do time oposto, gays, lésbicas, ateus, judeus, católicos, e o diabo a quatro. Essa gente existe: nazistas, reaças homofóbicos, racistas, xenófobos… Essa gente toda existe e está por aí.
Garantir a liberdade de alguém ser racista, porém, não quer dizer que ele possa colocar suas ideias e intolerância em prática. Ele pode não gostar de outro ser humano por causa da cor da pele, da descendência ou sei lá mais o quê, tá no direito dele, mas ele deve arcar com as consequências se resolver partir pra ação, caso a sociedade em que ele viva não tolere esse tipo de atitude, majoritariamente.
O que a sociedade precisa fazer – e tenta fazer com furor – é garantir que ao colocar em prática sua intolerância, comprometendo física, mental ou socialmente a vítima, o agressor seja punido dentro do que manda as leis determinadas e criadas pela própria sociedade.
Se Ron Paul ou sei lá qual reaça Republicano, mesmo travestido de discurso progressista, fala isso está levando em consideração que pode ser punido nas urnas ou na mídia ou nas ruas. Mas ele tem o direito de falar. O mesmo vale pros Bolsonaros brasileiros: eles têm o direito de falar o que quiserem, contra quem quiserem, mas têm que arcar com as consequências das leis da sociedade em que vivem.
Não é um conceito tão difícil de ser assimilado. Pense num casal hetero se beijando no corredor de um shopping brasileiro. A chance dele tomar uma reprimenda é pequena, caso o cidadão e a cidadã fiquem só nos beijinhos, sem afagos íntimos. Agora, troque o casal hetero por um homo (dois homens ou duas mulheres, tanto faz). A chance desse casal ser achincalhado e mesmo expulso do estabelecimento cresce exponencialmente ao número de pessoas que virem o ato.
O brasileiro se diz progressista, mas não suporta beijo gay em novela, muito menos ao vivo. Beijo caloroso hetero pode. Homo não. Os casais homossexuais sabem disso. Ao se beijarem em público, estão assumindo o risco de serem achincalhados e ofendidos. Eles estão no direito de demonstrarem seu carinho em público, mas devem igualmente estar cientes que podem sofrer algum tipo de ofensa. Estão “pagando pra ver”, ao menos aqui no Brasil. E, enfim, estão “dando o direito” (ou, se preferir, “oferecendo a possibilidade”) de serem espancados, xingados ou sei lá que tipo de violência – porque os infames que o fizerem simplesmente não compreendem o direito do casal homo de se beijar em público.
Mas a diferença que faz uma sociedade maior (e melhor) do que outra está nas consequências. Ambos exerceram seus direitos: o casal homo de se beijar; os pulhas de serem homofóbicos. Quem extrapolou o campo das ideias e partiu pra violência física ou moral deve pagar pelo ato com as restrições que a sociedade impuser.
Vamos pra outra frente.
Uma mulher faz um aborto (que é ilegal no Brasil, salvo exceções de vítimas criminais). O corpo é dela, o feto é dela, o dilema moral é dela. Ou seja, só ela e mais ninguém (nem mesmo o pai da futura criança, se a mulher assim o desejar) teria o direito de decidir sobre o destino desse futuro ser. O Estado, porém, baseado em sabe-se lá que preceitos religiosos e “morais”, não permite que ela tenha esse controle, legislando sobre uma liberdade dela. Essa ingerência sobre a liberdade do cidadão é inadmissível. Entretanto a mulher que faz ou deseja fazer o aborto deve estar ciente de que numa sociedade que sanciona leis estapafúrdias como a proibição ao aborto, é uma sociedade feita por cidadãos que “têm o direito” de pensar nela como uma pessoa vil e desumana, a ponto de atacá-la física ou moralmente.
Mais uma vez, a diferença que faz uma sociedade ser grande (ou boa) está em como vai intervir e punir os agressores físicos ou morais dessa mulher – jamais ideológicos, porque não deve haver crime de ideologia.
Você acha esses exemplos “polêmicos” demais e que discussões ideológicas merecem aprofundamento, então pense num crime “comum”. Pense num assassinato. É óbvio que matar outra pessoa é algo inaceitável. Mas há quem pense que exceções são aplicáveis. Os defensores da pena de morte atestam que o olho-por-olho é uma boa paga pra determinados crimes, sem se importar de incorrer no mesmo crime do infrator.
Os defensores da pena de morte têm total liberdade de expor suas ideias e até mesmo de tentar mudar as leis a favor do que pensam. Serão achincalhados por isso? Possivelmente sim, dependendo do debate, dependendo do interlocutor. Mas também podem ser aplaudidos. Estão todos exercendo a liberdade de achar o que quiserem.
Entretanto, o fato de acreditar que a pena de morte seja a melhor punição pra determinados crimes não dá o direito a qualquer defensor da pena de morte sair por aí matando assassinos. Ele tem a liberdade absoluta de achar o que quiser, mas não pode ser o executor de algo que cabe aos seus pares da sociedade, dentro da lei em vigor.
Ok, o assassinato é o crime máximo. Pense, então, em algo do seu dia a dia, como baixar música ou filmes.
Por certo, você irá concordar que esse é um ato sem muitas consequências, um “crime menor” (se é que é um crime propriamente dito). Não há mal nenhum nisso, certo? Não há “sim” ou “não” como resposta pra essa pergunta, porque num ambiente em quem as liberdades absolutas se valem, há quem acredite que tem a liberdade de se apropriar da criação alheia sem pagar, há quem defenda que a criação deve ser, sim, passada em frente sem custo algum, e há certamente aqueles batem o pé pela remuneração pelo trabalho realizado.
Todos estão exercendo sua liberdade de pensar. E estão agindo. Hoje, baixar música ou filme sem autorização do detentor dos direitos comerciais (pagando ou não) é crime. Isso não impede ninguém de compartilhar seus arquivos preferidos, cientes de que podem pagar criminalmente por isso.
O paralelo é válido: dizer a alguns músicos, empresários ou donos de gravadoras, selos ou lojas de discos que o download ilegal deveria ser legalizado equivale a dizer que uma pessoa tem a liberdade de ser racista ou homofóbica. Aparenta ser um acinte. Mas você tem a liberdade de dizê-lo – e até mesmo de continuar baixando seus preferidos, consciente de que pode arcar com as consequências.
O que o pensamento libertário absoluto nos “ensina”, depois dessa montanha de parágrafos, é que tudo é possível. Pensamento não pode ser sancionado, nem direcionado, nem diminuído, nem proibido. Há pensamentos atrozes e há pensamentos que podem mudar o mundo pra melhor, sendo “melhor” uma determinação da maioria da sociedade, sem que os discordantes sejam impedidos de continuar discordando.
Mudar o comportamento homofóbico leva tempo – até lá, devemos aprender que ele existe e é direito de uma pessoa ser idiota a ponto de ser homofóbica. Mudar a lei pra dar melhor assistência à mulher que quiser abortar, sem risco a sua saúde, também pode levar tempo, porque é preciso mudar a cabeça da sociedade careta e cega por princípios religiosos. Instaurar ou não a pena de morte é uma discussão que se mantém (eu, particularmente, espero que o Brasil mantenha sua sanidade, com a pena de morte longe dos tribunais) – e vamos ter que conviver com esse debate aberto, gostando ou não.
Mudar a visão dos artistas sobre os downloads é uma tarefa também árdua e, embora muitos achem um caminho sem volta, a realidade está se mostrando indisposta a mudar. Empresários do setor e artistas ainda vêem com muita reticência as liberdades de ação que a Internet propiciou. Ao invés de liberar de vez, parece que estão ganhando tempo, até a tecnologia os privilegiar novamente.
Cabe a nós todos mudarmos a lei, brigarmos pra mudar a lei, pra que ela seja do jeito que desejamos. Quer baixar música de graça sem ser importunado ou mesmo chamado de criminoso? Lute pra que isso mude – seja votando, seja representando seus interesses numa associação, seja esperneando por aí, nas redes sociais, na forma de pressão.
Isso demanda um esforço conjunto, de ação e de pensamento. Principalmente de pensamento. Mas é possível.
De todo modo, conseguindo ou não o que quer, o respeito pela “liberdade absoluta” de pensamento e opinião é essencial. Não quer dizer que você tenha que se calar, como infelizmente se cala e não discute “gosto, religião, futebol e política” – não faça isso.
O que não se pode é ficar preso a velhos princípios errôneos e pretensamente “moderados”: a liberdade do próximo não termina quando começa a sua (nem os direitos, nem os deveres). Liberdade é liberdade, pro bem e pro mal. Ela tem que ser exercida na plenitude. Viva com isso.
Seu texto inquietou aqui, mas, a princípio, minha reação é pensar que eu não acredito em liberdade absoluta e talvez nem queira liberdade absoluta. Porque nessa conversa só existem os “direitos”, não se questionam os deveres e ainda abre espaço pra um milhão de perguntas cujas respostas são subjetivas: o que é um direito? o que é um dever? quais são os de cada um? o que a sociedade aceita ou o que eu escolho individualmente? Por que eu acho que tenho direito e não concedo os mesmos direitos ao outro em relação a mim? É um direito meu, esse de achar que eu posso e o outro não? (porque geralmente é assim que acontece). E etc.
Eu só sei, amigo, que quando chega uma conta pra pagar eu não me sinto nem um pouco livre. E digo isso muito seriamente. Liberdade é um conceito bem próximo da ilusão. Liberdade de pensamento é uma coisa, de ação, outra. Que se pense o que se quiser, e se quer expor, que se escreva sobre o assunto, participe de debates, deixe no plano das ideias. Quando a coisa vira agressão, morte ou até mesmo uma lei absurda, aí não é liberdade, mas abuso. Se a liberdade plena significa o direito ao abuso (em vez do abuso ser considerado um desvio), então não é possível. Não se evoluiu o suficiente e a tal liberdade é apenas uma desculpa pra deixar a consciência tranquila na hora de dormir.
E pensamento de que vivo numa sociedade que não aceita, por exemplo, a homossexualidade, e por isso se eu quiser beijar uma garota no shopping estarei a mercê do “direito” de alguém me xingar ou espancar (o que é quase culpar a vítima pelo crime), então eu tenho que aceitar que minha liberdade terá que passar por um certo conformismo, ou por um risco grave – e que deveria ser desnecessário – que acabará em impunidade, para que um homofóbico tenha também a sua liberdade garantida e aí brigar pela mudança disso provavelmente depois de virar número em estatística e exame de corpo de delito.
Complicado querer que alguém que sofre isso na pele aceite esta argumentação. Mas a discussão é boa, tá me instigando a refletir…
Cara Renata… Acho que você não compreendeu direito o que escrevi. Não acho que a pessoa tenha o direito de agredir ninguém, nem a liberdade pra isso. Ela pode pensar como uma pulha. Não pode agir como uma pulha. Se você beijar uma garota num shopping, está dando “o direito” de ser agredida (entre aspas, porque ninguém tem direito de agredir ninguém, pelo o que quer que seja), porque o idiota tem o direito de não se conformar com isso, tem a liberdade de ser homofóbico. Infelizmente, essa é uma liberdade que temos que enfrentar. Mas se ofender, machucar, agredir, deve esse idiota deve ser punido por isso, pra aprender a respeitar o direito e a liberdade sua de beijar quem você quiser beijar, em público principalmente. A maravilha de uma sociedade “evoluída” (entre aspas, porque é um conceito subjetivo essa evolução) está aí: instituir leis que punam o ATO vil e deixem livre o PENSAMENTO.
Concordo plenamento quando você diz que a liberdade de pensamento e de expressar esse pensamento deve ser absoluta, e como no texto está mencionado o problema acontece quando essas idéias, que não são aprovadas pela maioria, se colocam em prática passando por cima até mesmo de leis.
Só não consegui ver paridade na sua visão sobre a pena de morte e o aborto, não é necessário ser nenhum fanático religioso para saber que se uma mulher está grávida existe outra vida dentro dela, não é apenas uma extensão do corpo dessa mulher, é uma vida! Vida essa que tem um pai e que mesmo se não tivesse tem uma sociedade que sabe que ela existe e não se conforma com a sua banalização e falta de humanidade de algumas pessoas. Ora se é para interromper a vida de alguém que ainda é tão minuscule que nem consegue cometer um crime, eu fico com a pena de morte que em tese serviria para diminuir a violêcia. Porém como sabemos que isso fica só na teoria, melhor que o Estado não permita nunca que a vida humana seja tão menosprezada a ponto de matar um inocente, seja porque pensam que cometeu um crime, seja porque sua mãe não toma pílula pra não engordar!
Ahh!! Já ia me esquecendo, não vou mentir aqui e dizer que não baixo muita música e muito filme sem pagar nada, lógico que faço isso, se eu fosse comprar todas as músicas que tenho no meu pc trabalharia só para isso e ainda ficaria devendo! Agora, sem querer atacar seu ponte de vista mas já atacando, convercer os próprios artistas que produzem tudo isso a liberar gratuitamente esse material é um pouco demais não acha? Eu adimito quando um artista faz isso, adimiro muito mesmo, mas se ele não quiser… é uma qustão de justiça, ele teve a idéia ele fez, é dele por direito!
O grande problema é que o próprio pensamento, campo ideológico, já é uma ação por muitas vezes danosa.
[…] o direito de tentar barrar pensamentos, ideias e o curso de qualquer tipo de informação. Sobre a liberdade absoluta falei aqui. Pense o que quiser, mas pense duas vezes antes de colocar em prática ideais que […]
[…] importa ao YouTube, que se preocupa com o que se importam os seus anunciantes. Dentro de casa, cada um faz o que quer, inclusive ser homofóbico ignorante. Tá no direito do YouTube, mesmo que, nesse caso, a decisão não “ensine” ou não […]
[…] ou o gosto e ideais diversos (quer gostemos deles ou não), e sim a “ideia” de que cada um pode escolher e fazer o que bem entender, desde que assuma todos os riscos e responsabilidades dessas escolhas. A ideia é livre – e essa […]
É mais fácil quando está longe. Quando vão libertar a pixadora Carol, que escreveu na Bienal de SP?
[…] do Brasil. Quer viver numa democracia? Aguente o que o pulha ao lado tem a dizer. É a teoria da “liberdade absoluta”. “Cuba não é um partido, não é uma ideologia, não é um homem”, diz ela, com […]
[…] Todos têm total liberdade de pensar o que quiserem, até mesmo de agir, desde que acatadas as consequências dos seus atos. Ou seja, ninguém é obrigado a concordar com punição aos PMs assassinos do Carandiru, com a decisão do júri em casos que envolvem seus entes queridos como vítimas, ou mesmo com as leis que protegem PMs de cometer atos como esses e ficar mais de vinte anos na mesma função que os deu liberdade de matar. Todo mundo pode falar, se expressar, mostrar o quão o vil, conservadora e desesperadora é sua visão do mundo. […]
[…] do manifestante se encerra quando começa a liberdade do próximo”. Erro conceitual: liberdade não pode ter limites, senão deixa de ser liberdade. Há radicais mais idiotas, como Arnaldo Jabor, que alegam que estão discutindo por “apenas […]
[…] (vale ler também esse “Pense Ou Dance” um tanto… polêmico) […]