“Three” é o nome do (claro) terceiro disco da dupla estadunidense pop Phantogram. O disco chega ao mercado, digitalmente, dia 16 de setembro de 2016, via Republic, sucedendo o fraco “Voices”, de 2014 (leia aqui), e o EP “Big Grams”, lançado em 2015 pelo trio de mesmo nome, formado por Big Boi e os dois Phantograms.
Sarah Barthel disse sobre o disco: “tivemos um ano difícil, então muito da inspiração veio de nossas experiências; as letras são obscuras, as melodias são emotivas”. Apesar disso, “Three” é “pra cima”, um electropop radiofônico ainda mais chiclete, como mostra o primeiro single, “You Don’t Get Me High Anymore” (ouça aqui).
A dupla andou circulando bastante, desde “Voices”. Apareceu em tudo quanto foi programa de tevê, fez muitos amigos (até passou pelo Brasil, veja aqui), virou uma banda queridinha entre os músicos. O resultado é colaboração com gente como Big Boi, Flaming Lips, Miley Cyrus e mais um bocado de gente. “A noção de que você pode aprender um bocado com essas pessoas e se inspirar nelas é grande. Então, fomos até Atlanta (Esteites) por uma semana e zoamos tudo com the-Dream e Tricky Stweart e Ricky Reed” pra fazer o disco.
São dez faixas no total. “Three” talvez seja a mais forte tentativa – não “a última” – da banda cair de vez nas graças do mercado. A intenção é essa, deixar de ser “independente” no sentido teórico da palavra, ou “pequeno em termos de mercado”. Quer encher plateias e tocar em todas as rádios e cinemas. O Phantogram não se cansa em tentar ser grande. Conseguirá?
01. Funeral Pyre
02. Same Old Blues
03. You Don’t Get Me High Anymore (clique aqui pra ver o vídeo)
04. Cruel World
05. Barking Dog
06. You’re Mine
07. Answer
08. Run Run Blood
09. Destroyer
10. Calling All
“Tentar ser grande”? Sério? As melhores bandas\grupos\intérpretes da atualidade são independentes. Não ser ‘comercial’ necessariamente não significa pequeno. Luan (shit) Santanna, vende horrores (literalmente), e é uma merda.