Em 2015, o Quarto Negro chegou ao segundo disco, “Amor Violento”, bem mais seguro dos climas que entrega nas músicas – essas, sem fronteiras, internacionais, apreciáveis por qualquer um minimamente domesticado pelo “indie-cabeça” anglo-saxão das últimas duas décadas.
E uma amostra dessa aproximação com os públicos além-mar é a sessão que a banda fez na rádio estadunidense KEXP, em julho desse ano. Como de praxe, quatro músicas, uma breve entrevista, meia hora de apresentação.
As quatro canções apresentadas são do novo disco e, a despeito do que se imaginava no início dos anos 1990, o Quarto Negro canta em português mesmo – e intitula suas músicas no nosso idioma.
Mas o Quarto Negro é, de nascença, uma banda do mundo – gravou seu primeiro disco, de 2011, em Barcelona, e esse segundo em Portland, e fez uma longa turnê pelos Esteites, mais de uma vez, aparentemente sabendo exatamente onde está o público pra sua arte.
O apresentador, DJ Chilly, fez questão de notar a ausência de brasilidade no som do grupo. É compreensível essa percepção. Mas quem se importa, quando a música é do mundo?
Veja na íntegra abaixo:
1. Filhos Do Frio
2. Mala Mujer
3. Ha? Um Oceano Entre No?s
4. 3012