Tem um tempo que queria escrever sobre essa banda aqui. Quer dizer, chamo de banda, mas a REPENTINA é o alter-ego da vocalista, guitarrista e letrista Eliane Testone.
Hoje, ouvi mais uma vez o primeiro CD (homônimo) da Repentina, gravado entre setembro de 2009 e abril de 2010, lançado em agosto último, de maneira independente (pela REP Records), e percebi que não dava mais pra esperar: o Brasil tem um “versão” corajosa do Drugstore ou do Autolux que merece ser divulgada.
“Versão” vai entre aspas porque, obviamente não se trata apenas disso – serve como referência. O Repentina tem alma própria, canta em português e em inglês (e fica bom em ambos os idiomas), mistura guitarras dedilhadas, violões, baterias secas, baixo “dark”, com outros instrumentos (como bandolim e escaleta) para construir melodias deliciosamente próprias para o vocal forte de Eliane.
Não podia ser de outra forma. Eliane já trabalhou até no maior clássico alternativo/indie brasileiros de todos os tempos, o Pin Ups – e tem história pra contar (uma hora ou outra ela conta e publico por cá).
O Repentina não faria feio de forma alguma nas rádios inglesas e estadunidenses. Provavelmente, haveria um grande ponto de interrogação ao tentar definir algumas músicas, como a ótima “Sangue dos Outros” (um tributo talvez involuntário à pouca música alternativa boa feita na década de 1980 aqui no Brasil), mas se chegaria a um grande sorriso ao ouvir “Feed Me”. Folk? Lo-fi? Indie? Rock? Melancolia? O Repentina merece qualquer rótulo que se queira dar, desde que elogiosos, porque esse primeiro disco faz valer qualquer elogio.
Aqui no Brasil, infelizmente não faz o “barulho” que merece. É uma raridade no “indie” nacional.
Olha o serviço, embora seja difícil achar por aí:
01. Don’t Hurt Yourself
02. Vazio Vivo
03. Sangue dos Outros
04. Dream Of Life
05. Feed Me
06. Time Expired
07. Black Golden Bones Bones
08. Nuvem Team
09. I Hate Goodbyes
10. Juicy Bear Love
11. Creami
12. The Sea And The Tears
13. Alto-Mar
14. Another Love Song
15. Loverdose
16. We Have, Do, Want, Die
17. Tigre
18. Cold Cold Heart
19. Love Today
Não há muito do Repentina por aí na web, mas achei esse vídeo (de média qualidade de captação) de “Cold Cold Heart”, ao vivo, no Lady Fest 2010 – Galeria Matilha Cultural, dia 22 Maio de 2010:
Ouça “Feed Me”:
Repentina – Feed Me by flogase
Realmente vale a pena. Alto-mar eh fantastica, a gaita do sr. Testone eh emocionante!
Aê, muito bom o som!
No Myspace dela tem mais sons: http://www.myspace.com/repentina
Gosto muito de “I hate goodbyes” e “Juicy Bear Love”.
Abraço.
legal, é bem legal, é legal o som, legal 😀
Ela é minha tia, ‘-‘
Love love love!!!
[…] aqui três discos da Repentina (“Repentina”, 2010) e três discos do Inverness (“Somewhere I Can Hear My Heart Beating”, 2010) para […]
[…] aqui três discos da Repentina (“Repentina”, 2010) e três discos do Inverness (“Somewhere I Can Hear My Heart Beating”, 2010) para […]
[…] “Repentina”, lançado em 2010, é um grande disco. A partir dele, virei fã de Eliane Testone, a Repentina. A comparo ao Drugstore e torço pra que ela não fique de toda chateada. Isabel Monteiro não figura na enorme lista de cantoras e músicas que ela admira, exposta no prefácio próprio ao seu “Os Discos da Vida”, mas poderia. […]
[…] Repentina indicando que vem disco novo por aí… É uma boa notícia, já que ela conseguiu na estreia um sensacional resultado, com seu disco homônimo, e a expectativa cresceu muito com um […]