200 ADJETIVOS E UMA ESPERANÇA
Insuportável. Intragável. Vergonhoso. Horroroso. Medonho. Ruim. Intolerável. Repugnante. Abominável. Desagradável. Detestável. Odioso. Execrável. Zopo. Preguiçoso. Sacrílego. Lastimoso. Nefando. Perverso. Imperdoável. Ominoso. Medíocre. Horrendo. Incompetente. Aborrecível. Antipático. Grotesco. Sacal. Esquálido. Ruinoso. Descortês. Desconexo. Manquitó. Asqueroso. Desacolhedor. Pavoroso. Galhofeiro. Nauseabundo. Enjoativo. Funesto. Obnóxio. Tosco. Achavascado. Bronco. Pequeno. Amorfo. Chucro. Torpe. Grosseiro. Fétido. Insultuoso. Boçal. Infausto. Bisonho. Risível. Aborrido. Inútil. Desabrido. Impertinente. Tarasco. Ordinário. Falido. Vexativo. Inconveniente. Tolo. Errôneo. Presepeiro. Inepto. Parvo. Pacóvio. Enfadonho. Emaciado. Desalentador. Horrível. Inadequado. Cretino. Espúrio. Desajeitado. Boboca. Coxo. Burlesco. Papalvo. Infeliz. Lamentável. Desgostoso. Aborrecedor. Humilhante. Infortunado. Desditoso. Macilento, Ímpio. Cruciante. Duvidoso. Condenável. Reprovável. Esquecível. Catastrófico. Lamentoso. Amorfinador. Imprestável. Truanesco. Árido. Confuso. Lastimável. Plangente. Cansativo. Triste. Teratológico. Pesaroso. Impróprio. Hediondo. Lôbrego. Terrível. Merdáceo. Escusado. Calamitoso. Maçante. Insosso. Fracassado. Embaraçoso. Decadente. Cômico. Rengo. Estorvante. Desonroso. Amolante. Aflitivo. Incômodo. Constrangedor. Exíguo. Ultrajante. Limitado. Degenerado. Mefítico. Fadigante. Doestoso. Vituperador. Invectivo. Vil. Ludibriante. Desprezível. Repulsivo. Ignóbil. Sórdido. Infame. Diminuto. Abjeto. Vão. Indigno. Desastroso. Errado. Injurioso. Toleirão. Desenxabido. Claudicante. Torto. Inaudível. Prescindível. Desanimador. Caricato. Ridículo. Precito. Repudiável. Deplorável. Abominoso. Deselegante. Disforme. Anêmico. Hórrido. Histriônico. Infundado. Ineficaz. Nulo. Indigesto. Paulificante. Importuno. Indefensável. Apoquentador. Insípido. Torturante. Insulso. Desgracioso. Penoso. Trôpego. Pestilento. Equivocado. Decepcionante. Aviltante. Despropositado. Vomitante. Depreciável. Imperfeito. Intratável. Reles. Vexatório. Indecoroso. Frustrante. Dispensável.
Todos esses adjetivos servem pra descrever o quinto disco do Strokes, “Comedown Machine” (todos os detalhes aqui).
Com exceção de três músicas (com boa vontade) – a oitentista “Tap Out”, a boa “All The Time” e a imprevisível “Call It Fate, Call It Karma”, que apresentam um sopro do frescor de outrora -; além do argumento válido de que a banda “buscou caminhos nunca antes percorridos” (embora sem sucesso, como a desastrosa “One Way Trigger”) e de que foi “ousada”; “Comedown Machine” carrega esse adjetivamento à vista dos seus apaixonados fãs, que não mereciam tal assombro.
Veja o vídeo oficial de “All The Time”:
As insossas “Slow Animals”, “Chances” e “Happy Endings” são os maiores exemplos de que o grupo empacou. Por todo o disco, há o uso referencial do pior electropop dos 1980. Faz sentido o questionamento do porquê desse disco não ser simplesmente outro solo de Julian Casablancas, uma extensão de sua estreia de 2009, “Phrazes For The Young”.
É uma pena. A história foi cruel com o quarteto. Presencia-se, talvez, o fim de uma banda que já teve sua importância cultural pra muitos púberes no início dos 2000. Não se sabe se é o fim propriamente dito. Os fãs torcem pra ser apenas o epílogo de uma fase desastrosa. Mas as tormentas de relacionamento entre os integrantes não apontam pra um final feliz.
Parece, enfim, uma ex-banda em atividade.
Agora, questão é se o Strokes ainda pode (e faz questão de) encontrar o rumo perdido desde “Angles”, o disco anterior, de 2011 (ou desde “First Impressions Of Earth” de 2006, dependendo do ponto de vista). Ou, ainda, se há a esperança de que o tempo dará razão aos músicos, calará os críticos e adicionará a esse disco o adjetivo salvador de “incompreendido”.
NOTA: 3,5
Lançamento: 26 de março de 2013
Duração: 37 minutos e 49 segundos
Selo: RCA Records
Produção: Gus Oberg
A graça de uma resenha era que ela desse algum fundamento pra achar bom ou ruim, e não simplesmente ficar martelando que o treco é ruim. Pra achar bom ou ruim já tem gente suficiente no mundo.
Enfim, a auto-contradição da expressão “um sopro do frescor de outrora” já mostra o quanto vocês não estão entendendo nada.
O legal de ler uma resenha assim é saber logo o que vai cair no esquecimento. Certamente não é o disco ótimo dos Strokes. Qualquer adjetivo acima serviria para designá-la.
Eu gostaria que alguma vez na vida algum “critico” examinasse o cd novo e esqueça os antigos. Será que nao conseguem enxergar que os primeiros cds ficaram para tras e o que está sendo lançado é o q tá em jogo? Por que diabos toda vez q sai um novo cd dos Strokes vcs tem q ficar usando o Is this it como parâmetro? Por que cobram tanto dos Strokes? Por q acham q eles tem q lançar uma obra prima atrás da outra? Eu não vejo essa cobrança com outras bandas! The Vaccines vieram com um debut meia-boca e vcs cagaram elogios. Mas quando se trata de Strokes os “criticos” parece q ficam com medo de admitir q gostou pra nao parecer paga-pau.
“Um sopro do frescor de outrora”. Isso resume bem a resenha de vocês. Alguém que espera sempre mais do mesmo, que por não entender, não aceita um conceito diferente daquele que vocês esperam que te entreguem e ficam apenas reproduzindo o que ouviram por aí em outras resenhas…
Eu não sou nenhum grande fã de Strokes, nem me empolguei muito com o álbum. Mas a impressão que passa lendo isso é que as pessoas (e incluo os críticos aqui) esperam sempre mais do mesmo. Ninguém quer pensar. Se quiser ser levado à sério, escreva resenhas sérias. Ou vocês podem virar o Régis Tadeu dos blogs.
Melhoras…
Pela relevância que a banda teve no seu começo, trazendo ao grande público àquilo que estava rolando só nos bares e “indie clubes´´ seguimentados , o Post com os adjetivos é válido.Outra banda talvez não receba tanta crítica, por não ter tido essa “importância´´; entendo desta forma.
Agora, independentemente de opiniões discordantes (isso é bom),acho que deveriamos escutar o novo álbum dos Strokes, em si, apenas tentando nos livrar de referências dos antigos discos; assim o mesmo não é tão ruim . Está no nível de muita coisa lançada ultimamente no cenário.
Acho,que a banda está tentando isso, fazer algo fora do padrão que a mesma já fez, prova disso é “All The Time´´, uma música como às antigas, que é como se quisessem dizer que conseguem fazer o mesmo, só que não querem.
Enfim,o disco não é grande coisa, mas está longe de ser tão ruim ; apesar de entender às críticas , pelos motivos já expostos.
É como diz o jargão… odiadores vão odiar heheh
O pessoal leva muito a sério esse lance de Strokes. Este deve ser tipo um novo Beatles dos anos 00, inquestionáveis e tal
Mano, ficou impagável esses 200 adjetivos heheh
“Comedown Machine” não é o melhor disco dos Strokes, mas essa certamente é uma das piores resenhas que eu já li na vida. Petulante ao extremo.
Muita soberba, pouco argumento e um resultado esperado. Mais uma pseudo-resenha escrito por um pseudo-critico.
Que resenha péssima… a pior q eu li… as viúvas do “Is this it?” ficam comparando tudo que a banda faz com “is this it?”. Sem dúvida não é o melhor álbum que já ouvi na vida, não é nenhum “Nevermind” do Nirvana que irá revolucionar alguma coisa, porém está muito longe de ser ruim… é um bom álbum, o problema é que foram os Strokes que lançaram, ele não podem fazer nada diferente de acordo com a crítica “especializada” …
Fico pensando… aposto que esse crítico levou mais tempo escrevendo esses adjetivos, do que escutando/analisando o cd dos caras. Pois desde “Room on Fire”, ficou mais fácil descer o sarrafo num álbum que não saiu igual ao “Is This It?”, do que fazer um crítica de verdade. E com o passar dos anos, vejo que até o críticos estão se tornando “maria-vai-com-as-outras”.
Olha, vou dizer uma coisa, Strokes é tão ruim, mas tão ruim que até parece banda cover de colegio.
[…] No controverso novo disco, “Comedown Machine” (meio mundo odiou, meio mundo gostou), o Strokes adentrou por terrenos oitentistas pouco admiráveis, mas teve lá seus acertos, entre a penca de massacrantes erros. […]
Caro Augusto, sua resenha não é pior que o álbum porque o álbum de ruim não tem nada. Agora você tem que aprender a argumentar, estudar, analisar para poder sustentar suas opiniões.
Minha opinião: http://www.collectorsroom.com.br/2013/03/the-strokes-critica-de-comedown-machine.html
Cruel e sem fundamento algum. Deixo de acessar este site. Abs
Você disse que não ligada pra nada disso, que você dava sua opinião e pronto, tô de olho em você Fernandinho hahahaha beijo seu cruel
[…] uma semelhança cruel entre esse novo disco do Cold War Kids e o mais recente do Strokes, “Comedown Machine”. Ouça ambos e pense nas escolhas que as bandas realizaram na criação deles. Está no olhar do […]
que resenha ridícula, nem escutou o disco piázinho, pensa que sabe tudo de rock mas adora Duran Duran !!! toma jeito rapá!!! vire homem ou blogueiro!!!
Gostaria de dizer assim que apesar disso tudo você ainda é o meu blogueiro preferido depois do Mac ? hehehehe bjus