Ringo Deathstarr. O nome é irônico e bacanudo, mas ninguém havia prestado muita atenção. A banda foi formada em 2005, por Elliott Frezier, guitarrista, vocalista e compositor, no Texas, Esteites (cidade de Beaumont, embora só tenha “engrenado” mesmo quando ele se mudou pra Austin, que é onde as coisas acontecem – principalmente pra quem quer produzir o tipo de som que ele ansiava).
A ele se juntaram, depois de um bom par de trocas de integrantes, a baixista Alex Gehring e o baterista Daniel Coborn. Em 2007, lançaram o primeiro EP, com cinco músicas, chamado apenas “Ringo Deathstarr”. Outros se seguiram, mas as luzes se viraram a eles apenas em 2011, com o lançamento de “Colour Trip”.
Não havia título mais apropriado. A banda faz uma mistura impressionante de cores de Jesus & Mary Chain, Primitives, My Bloody Valentine, Velvet Underground e por aí afora. Só distorções, guitarras sujas, vocais doces e melódicos por trás do muro de som. Em outras palavras, shoegaze em estado puro.
O disco foi lançado em 8 de março, via Sonic Unyon.
Nele, há uma das primeiras canções da banda a ser notada, “So High”, que ganhou vídeo oficial em novembro último, com direção de Cassandra Hamilton:
Veja o vídeo “Kaleidoscope”
É uma das mais agradáveis surpresas dos últimos tempos. Baixe o disco, vá atrás dele. Achar adjetivos elogiosos apropriados é uma tarefa quase impossível – melhor ouvir e entrar nessa viagem ácida de cores e sons.
01. Imagine Hearts
02. Do It Every Time
03. So High
04. Two Girls
05. Kaleidoscope
06. Day Dreamy
07. Tambourine Girl
08. Chloe
09. Never Drive
10. You Don’t Listen
11. Other Things
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