ROCK IN RIO 2011

Nesse dia 22 de março de 2011 começou a pré-venda exclusiva de ingressos pra quem tem cartão Itaú (Platinum, Black ou Infinite), com direito a 15% de desconto e possibilidade de parcelamento em até seis vezes – ESGOTADOS!

O número de ingressos é limitado e essa promoção vai até 22 de abril. Por CPF é permitida a compra de até quatro ingressos, sendo um deles, meia-entrada. Os ingressos serão entregues pelo correio.

Para o público em geral, os ingressos começam a ser vendidos dia 7 de maio de 2011 (online, aqui: Ingresso.com)

O ingresso cheio custa R$ 190,00
O ingresso Itau custa R$ 161,50 (ESGOTADOS)
O ingresso de meia-entrada custa R$ 95,00

Os shows no Rockstreet começam às 14:30h
Os shows no Eletrônica começam às 22:00h
Os shows no Palco Sunset começam às 14:40h
Os shows no Palco Mundo começam às 19:00h

23 de setembro de 2011 (sexta-feira)
Rockstreet
– Seeley & Baldori
– Guto Goffi e Banda
– Cecelo Frony
– New Orleans Jazz Band
– Go East Orkestar

Eletrônica
– DJ. Dri.K
– Leo Janeiro
– Life Is A Loop
– Above & Beyond
– Ferry Corsten

Palco Sunset
– Móveis Coloniais de Acaju + Orquestra Rumpilezz + Mariana Aydar
– Ed Motta + Rui Veloso + convidado (a ser confirmado)
– Bebel Gilberto + Sandra de Sá
– The Asteroids Galaxy Tour + convidado (a ser confirmado)

Palco Mundo
– Paralamas do Sucesso + Titãs + Milton Nascimento + Maria Gadú + Orquestra Sinfônica Brasileira
– Claudia Leitte
– Katy Perry
– Rhianna
– Elton John

24 de setembro de 2011 (sábado)
Rockstreet
– Seeley & Baldori
– The Fabulous Tab (com Evandro Mesquita)
– Reverendo Franklin
– New Orleans Jazz Band
– Steven Harper

Eletrônica
– Flow & Zeo
– Mark Zander
– Nicole Moudeber
– DJ Vibe
– Danny Tenaglia

Palco Sunset
– Marcelo Yuka + Cibelle + Karina Buhr + Amora Pêra
– Tulipa Ruiz + Nação Zumbi
– Milton Nascimento + Esperanza Spalding
– Mike Patton/Mondo Cane + Orquestra

Palco Mundo
– NX Zero
– Stone Sour
– Capital Inicial
– Snow Patrol
– Red Hot Chilli Peppers

25 de setembro de 2011 (domingo)
Rockstreet
– Seeley & Baldori
– Victor Biglione
– Rodrigo Santos
– New Orleans Jazz Band
– Steven Harper

Eletrônica
– PT Burn
– Killer On The Dance Floor
– The Twelves
– Steve Aoki
– Boys Noize

Palco Sunset
– Matanza + BNegão
– Korzus + The Punk Metal Allstars
– Angra + Tarja Turunen
– Sepultura + Tambours Du Bronx

Palco Mundo
– Gloria
– Coheen And Cambria
– Motörhead
– Slipknot
– Metallica

29 de setembro de 2011 (quinta-feira)
Rockstreet
– Scott Feiner & Pandeiro Jazz
– Mark Lambert & Orquestra Radio Swing
– Arnaldo Brandão
– Saxophonia
– Steven Harper

Eletrônica
– Mary Olivetti
– DJ Zegon
– Mario Fischetti
– Masters At Work

Palco Sunset
– Marcelo Jeneci + Curumin
– Baile do Simonal + Diogo Nogueira + Davi Moraes
– Afrika Bambaataa + Paula Lima
– Joss Stone

Palco Mundo
– Concerto Sinfônico Legião Urbana
– Janelle Manáe
– Ke$ha
– Jamiroquai
– Stevie Wonder

30 de setembro de 2011 (sexta-feira)
Rockstreet
– Roncadores (Geroge Israel)
– Bruce Henri Quarteto
– Go East Orkestar
– Saxophonia
– Paul Carlon & Max Pollack

Eletrônica
– Ingrid
– Renato Ratier
– Gui Boratto
– Guy Gerber
– Luciano

Palco Sunset
– Buraka Som Sistema + Mix Hell
– Céu + João Donato
– Cidade Negra + Martinho da Vila + Emicida
– Monobloco + Macaco

Palco Mundo
– Marcelo D2
– Jota Quest
– Ivete Sangalo
– Lenny Kravitz
– Shakira

1º de outubro de 2011 (sábado)
Rockstreet
– Leo Gandelman
– Paraphernalia
– Baia
– Saxophonia
– Paul Marlon & Max Pollack

Eletrônica
– DJ Harvey
– 15Th Years Of Body & Soul with: François K + Danny Krivit + Joe Claussell

Palco Sunset
– Cidadão Instigado + Júpiter Maçã
– Tiê + Jorge Drexler
– Zeca Baleiro + Concha Buika
– Erasmo Carlos + Arnaldo Antunes

Palco Mundo
– Frejat
– Skank
– Maná
– Jay-Z (cancelado – em seu lugar, Marron 5)
– Coldplay

2 de outubro de 2011 (domingo)
Rockstreet
– All Star Blues Band
– Taryn Szpilman
– Rock Street Jazz Jam
– Saxophonia
– Paul Carlon & Max Pollack

Eletrônica
– Nayala Brown
– Boss In Drama
– Rodrigo Penna
– Memê
– Hercules & Love Afair
– Dimitri From Paris

Palco Sunset
– The Monomes + David Fonseca
– Mutantes + Tom Zé
– Titãs + Xutos & Pontapés
– Marcelo Camelo + convidado (a ser confirmado)

Palco Mundo
– Detonautas
– Pitty
– Evanescence
– System Of A Down
– Guns’n’Roses

Leia análise do Floga-se aqui:

ALGUNS MOTIVOS PRA VOCÊ NÃO ESQUENTAR A CABEÇA COM O ROCK IN RIO

Qual o problema de querer ganhar dinheiro, sinceramente? No nosso mundinho atual, não ganhar é que é um problemão. As pessoas acham que cultura não combina com dinheiro, esquecendo-se que quem produz, desenvolve, cria, distribui, interpreta, divulga e tudo o mais precisa viver e carece de dinheiro pra isso, como todo mundo.

Os Medinas, pode acreditar, não montaram uma empresa pra fazer caridade, sem fins lucrativos. Logo, vai escolher os artistas que possuem probabilidade maior de gerar retorno financeiro para si e para seus parceiros-investidores. Rhianna, Claudia Leitte (a mulher colocou um “t” a mais no nome, é mole?), Ivete Sangalo, Shakira, Katy Perry, Coldplay, Pitty, Skank, Jota Quest… Esses são nomes que certamente atraem muito mais público do que Wilco, Yuck, The Pains Of Being Pure At Heart, Arcade Fire, Cat Power… Não há como questionar.

Colocando na balança os custos para fazer um festival dessa envergadura e as possibilidades de retorno financeiro, qual caminho você, empresário sensato, escolheria?

Mas os “jornalistas culturais” brasileiros (entre aspas, porque isso não existe neste País) se mordem por vários motivos:

1. Terão que cobrir o evento com todas essas bombas anunciadas e ver grande parte dos shows;
2. Num festival desse tamanho, não conseguem impor nomes de bandas-amigas ou artistas-amigos pro line up;
3. Se recusam a admitir que seus gostos são minoria frente ao grande público (a quem insistem, por isso, de chamar de “burro”, “desinformado” e “acéfalo”), e que um festival só com as bandas que gostam/defendem/babam ovo não venderia cinco mil ingressos por dia;
4. Que esse papo de que são formadores de opinião é conversa pra boi dormir.

Não estou defendendo o Rock In Rio. Longe disso. Acho tudo o que foi anunciado até aqui um conjunto deprimente de nomes. Não há mais salvação para esse Rock In Rio 2011. Musicalmente irrelevante, nasceu pro fracasso. Nem mesmo que venha a se tocar e traga Arcade Fire e Arctic Monkeys, como andam dizendo por aí, a coisa se salva.

O que o festival tá tentando fazer é atingir o público médio de FMs febris, aquelas que ainda vivem do jabá, mas que não diferem muito da programação média da cada vez mais irrelevante MTV (que segue esse caminho pra ganhar audiência, é claro) e de certos blogues e sites que se dizem “alternativos”, mas se arrepiam de felicidade com o novo clipe da Lady Gaga e com todos os hits de página que conseguirão com isso, já que aquele disco novo da sua bandinha hype favorita não vai dar; ou que acreditam que a Mallu Magalhães, o Jeneci e o Marcelo Camelo são a salvação e o sinônimo pro alternativo nacional.

Esse público que o evento quer atingir pouco se importa se é Rock In Rio, Axé In Rio, Pop In Rio ou Shit In Rio. Não deve nem saber ao certo a diferença. Ele quer é participar do acontecimento, da festa, do evento, dizer que esteve lá.

O erro do festival foi criar alguma expectativa para o público alternativo, afinal um evento desse tamanho, com tanto dinheiro envolvido (e, vale dizer, com tanta gente competente e profissional envolvida na produção), sempre sinaliza com a possibilidade de trazer algum nome relevante.

Mas o que se vê é uma preguiça tremenda. Os mesmos de sempre. Guns’n’Roses? Lenny Kravitz? Red Hot Chilli Peppers? O que de relevante esses nomes estão fazendo hoje? Parece que se optou pelo óbvio dentre o óbvio. Entre aqueles nomes de público certo, a escolha foi por nomes que certamente fechariam com o Rock In Rio por já terem participado do festival. Um lance de camaradagem, de “pode vir que a festa é minha e você já sabe qualé”.

Há tentativas de promover encontros insólitos e que podem render algo curiosos, como o Martinho da Vila, com Cidade Negra e Emicida, ou Matanza e BNegão. Mas é só curiosidade, não se imagina o critério.

Na verdade, nenhum dos eventuais elogios acima o Rock In Rio é merecedor. O público-alvo do evento é um público vazio, que não consome música. Estatisticamente, é o que mais gasta com produtos piratas, porque é o “menos consciente”. Pela idade média envolvida, é o que tem menor poder de compra e escuta o que está na crista onda – e sinceramente não dá pra adivinhar o que estará na crista da onda daqui a alguns anos, quando esse público tiver poder de compra mais contundente.

Ou seja, como festival, então, não é pra você, você não deveria se preocupar com ele.

O resumo da ópera é que o Rock In Rio tem que se manter alheio sobre o que os chorões indies espalham pela Internet. O estrago deles será pequeno no balanço financeiro final. Por outro lado, tratar o festival – que acredita-se ser de música – com tanta falta de credibilidade artística, diante de um Planeta Terra, muito mais “antenado”, e de um calendário onde cada vez mais cabem nomes alternativos pra um público formado e economicamente viável, é dar um tiro no pé.

Inteligência empresarial seria agradar a todos, ganhar seu rico dinheirinho e voltar daqui a algum tempo para pegar mais.

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Comentários

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5 comentários

  1. Cara, totalmente foda, nada mais que a verdade efetiva das coisas, pensando Maquiavel. Vai se fazer o que mesmo, se não ter artistas das massas quem lucrará? Poderiam muito bem trazer outros artistas, mesmo que não sejam pra colocar em palcos principais. Talvez eu vá pra ver Metallica, Red Hot e até mesmo o Slipknot e Stone Sour. Mas queria mais que isso, esperava mais que isso. Sinceramente, queria ver Strokes, Teenage Fanclub, The National e talz…

  2. Este festival deveria chamar Rave in Rio, Axe in Rio, Pop in Rio ou sei la o que.
    Espaço para música eletrônica, axe, pop, etc … tem aos “montes” no Brasil, perdendo a oportunidade de resgatar o melhor do rock neste festival, com uma programação que faz jus ao nome, Rock in Rio.
    Com Ivete Sangalo e cia, apenas se constata que este festival já era.
    Fica na saudade a primeira edição do Rock in Rio.

  3. Todas as pessoas que gastaram seu tempo escrevendo sobre o Rock In Rio sempre pecaram pelo mesmo motivo: tratar o público como burro, não-consumidor de música. Critica os que acham melhores por gostarem de bandas de rock do circuito alternativo, mas pecam na mesma coisa. Sou consumidora dos hits e das bandas alternativas. Sou, com certeza, uma das maiores ouvintes do Black Keys, por exemplo. E não é por isso que eu vou deixar de ver Elton John e Stevie Wonder, os caras que criaram a música que existe hoje. Isso só para citar um exemplo. Sem paciência pra vocês. Mesmo.

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