STORNOWAY NO ALTERNATE SIDE

Há pouco tempo, fiz um megapost sobre esse quarteto inglês (clique aqui e se esbalde). O Stornoway é uma grata surpresa e se mostra cada vez melhor, toda vez que o repeat do tocador de MP3 reinicia o ótimo disco de estreia “Beachcomber’s Windowsill”.

Essa sessão foi gravada lá em julho – e só publicada nesse dia 1º de setembro – e é a estreia da banda nas rádios estadunidenses.

Na entrevista, o entrevistador Russ Borris se espanta com a intensidade do som, como se tivesse “uns cem instrumentos diferentes nele”. Brian Briggs, o vocalista, letrista e guitarrista, responde que talvez haja mesmo, se você contar “umas coisas estranhas, como pias de cozinhas e cenouras”. “Cenouras? Pra quê vocês usaram cenouras?”: “Percussão”.

É piada, claro. Há humor inocente e quase imperceptível na música do Stornoway, como se eles contassem piadas internas pra eles mesmos rirem. Mas o papo segue – e para o óbvio: influências. Borris: “imagino que todos da banda sejam fãs do Beach Boys”. Ollie Steadman, baixista, responde: “Nem temos as mesmas influências. Rob (Steadman, seu irmão) e eu somos da África do Sul e temos um bocado de música tradicional na bagagem. (…) Brian e John (Ouin, tecladista) têm mais bagagem da música tradicional inglesa”.

Não é exatamente uma definição da banda. O Beach Boys e, insisto, o Housemartins definem bem o que se ouve aqui.

A sessão teve quatro músicas, todas tiradas do primeiro e até aqui único disco. E ouvindo você terá noção exatamente do que se trata – embora não vá escutar cenoura alguma, por mais que você se esforce.

“Fuel Up”

“We Are The Battery Human”

“Zorbing”

“Boats And Trains”

Leia a entrevista completa, clicando aqui. Vale. É possível saber, por exemplo, o que quer dizer “Zorbing”. Adianto: é um esporte radical – e estranho. Ah, vale…

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