Depois da recepção um tanto fria de “I Hate Music”, lançado em 2013 (leia nossa resenha aqui), o Superchunk, que nunca ligou pra números comerciais, voltou à carga da crítica social e política, com o décimo-primeiro disco, “What A Time To Be Alive”.
O trabalho tem data de lançamento pra 16 de fevereiro de 2016, via Merge Records mais uma vez, e traz o quarteto admirado com o rumo político mundial, com acirramento do conservadorismo e da idiotia, especialmente nos Esteites.
“Seria estranho estar em uma banda, pelo menos nossa banda, e fazer um disco que ignorasse completamente o momento em que vivemos e as circunstâncias em que nossos filhos vão crescer”, disse a banda, no anúncio oficial à imprensa, no final de 2017. É um álbum “sobre uma situação bastante terrível, mas espero que não seja um disco com uma mensagem deprimente de se ouvir”.
O trabalho foi todo escrito, produzido e gravado entre novembro de 2016 e fevereiro de 2017, com produção de Beau Sorenson, também responsável pelo trabalho anterior do Superchunk.
Há um bocado de participações especiais: Sabrina Ellis (A Giant Dog), Katie Crutchfield (Waxahatchee), Stephin Merritt (The Magnetic Fields), Skylar Gudasz e David Bazan.
São onze músicas no total, sendo que algumas delas já são conhecidas do público, como indicadas na lista abaixo, além da faixa-título e de “Erasure”, que você saboreia aqui:
01. What A Time To Be Alive
02. Lost My Brain
03. Break The Glass (clique aqui pra ouvir)
04. Bad Choices
05. Dead Photographers
06. Erasure (clique aqui pra ver o vídeo)
07. I Got Cut (clique aqui pra ouvir)
08. Reagan Youth
09. Cloud Of Hate
10. All For You
11. Black Thread