A arte da capa é sinistra e linda. O disco foi elogiadíssimo, embora isso pouco queira dizer em termos de qualidade, mas ouvindo com calma posso dizer que tem sua dose de merecimento. A banda é uma dupla inglesa, formada por Robbie Furze e Milo Cordell (mas com a constante contribuição, nos shows, da baterista Akiko Matsura, do baixista Leopold Ross e de Daniel O’Sullivan), que faz um um dark-eletrônico-dance bem ao estilo da 4Ad. É música juvenil, como o Sisters Of Mercy já foi um dia, estretanto a comparação é injusta e até errônea.
Eles começaram há poucos anos, no estúdio caseiro de Milo, misturando barulhentas guitarras e bateria eletrônica com tapes do Spacemen 3 e do My Bloody Valentine. Pouco disso é ouvido hoje na música deles.
Bom, o THE BIG PINK é uma miscelânea de sons dos início deste século e de percepções, geradas na mesma proporção da sua música alternada (e não alternativa, mesmo que tenha sido feita sob medida pra esse mundinho) – alternada de bons e maus momentos.
Relutei um bocado pra indicar a dupla aqui, a despeito das críticas elogiosas que ela não para de receber mundo afora. É que eu sempre desconfio dessas coisas. Mas a música surpreende às vezes, de tão divertida, como é “Dominos”, primeiro single do primeiro disco, “A Brief History Of Love”, que ainda tem “Velvet” e suas milhares de guitarras, “Too Young To Love” e a bela faixa-título, então vale, sim, a indicação.
A agenda cheia até abril de 2010 mostra que eu não tô sozinho nessa.
Vá atrás do disco, que saiu em setembro deste ano e caia de cabeça nessa explosão rosa:
01. Crystal Visions
02. Too Young To Love
03. Dominos
04. Love In Vain
05. At War With Sun
06. Velvet
07. Gold Pendulum
08. Frisk
09. A Brief History Of Love
10. Tonight
11. Coountbackwards From Ten
Aqui vão, na sequência, três clipes oficiais (indies? Sei…), “Dominos”, “Velvet” e “Too Youg To Love”. Você decide se é bom mesmo:
[…] álbum é o sucessor de “A Brief History Of Love”, lançado em 2009, que valeu uma certa […]