O segundo disco do Joy Formidable foi uma decepção. “Wolf’s Law” é “osso duro de roer”, como se diz na resenha.
Mesmo assim, algo ainda imputa crédito a essa banda – talvez as impressionantes apresentações ao vivo. E, por isso, ainda vale ficar de olho no trio, que aqui pisa em terreno perigoso.
A banda se meteu a fazer uma versão de “The Killing Moon”, um dos maiores sucessos do Echo & The Bunnymen (lançado originalmente no “Ocean Rain”, de 1984) – e acústico!
A banda está num beco apertado, com Ritzy Bryan e Rhydian Dafydd em pé, nos violões, e Matthew Thomas, na percussão. Duas câmeras amadoras filmam a banda.
Apesar da ousadia de se mexer nesse vespeiro e da curiosa locação, o resultado é perto do desastroso, mesmo sendo uma demonstração de afeto pela canção.
Esquecível, realmente. Só ganha da versão que ouvi ano passado ao vivo do próprio Ian McCulloch, com um fio de voz e respondendo aos pedidos de músicas da platéia com um: “Desculpe, não canto mais essa música”