Em 2009, o THE VANITY PRESS chamava-se TheEspEra – e logo depois apenas Espera, lançando o EP “Morning Static”.
A banda era a mesma: Nicolas Gonzales (guitarra e volcais), Matthew Anderson (baixo) e
Jasos Gonzales (bateria). O som também era o mesmo: um shoegaze psicodélico, com certo peso e bastante noise. A diferença pra agora é que tudo mudou de assinatura: a Espera virou The Vanity Press e os integrantes passaram a assinar com abreviações (Jason G, Matthew A, Nicolas G).
A banda se orgulha de ser a única banda de shoegaze de San Antonio, no Texas, Esteites, e diz que suas influências são “o instinto dos anos 80 e a distorção dos 90”, numa bela autodefinição.
Com a mudança de nome, em 2010, veio o primeiro EP, “Don’t Fall In Love”, com apenas três músicas, e então, em 26 de janeiro de 2013, o primeiro disco, “Disappear”. E que disco!
Gravado por Ryan McKnight, no meio de 2012, e lançado física e digitalmente via Take They Bucks Records, a obra é um punhado de ótimas e barulhentas canções shoegazers, com toneladas de reverberações, ruídos e microfonias, e vocais gélidos, doces e arrastados. É um prato cheio pra quem gosta de Ride.
As dez músicas de “Disappear” apostam alto na barulheira e o disco tem vários pontos impressionantes, como “No Home” e “Grafe” e suas introduções a la Spacemen 3, que de repente são engolidas pela onda de distorções. De cabo a rabo, é difícil apontar deslizes.
É uma bela estreia de uma banda pra ficar de olho.
01. Take They Bucks
02. Drifting Sun
03. Graham Parker
04. Gene’s Trash
05. A Man Called Bliss
06. Terry’s Nothing To It
07. No Home
08. You Thought
09. Throw Me Rocks
10. Grafe
Ouça na íntegra: