Quando Wallace Costa lançou, em setembro de 2012, “Frequencies”, o primeiro disco do seu projeto Um Camenzind, ele já mandava avisar que em fevereiro chegaria mais um trabalho com a alcunha. Seria um EP.
Curiosamente, não é este “Nude”, lançado em 17 de fevereiro de 2013. “Ainda não terminei, vou continuar mexendo no EP e acho que demora ainda um mês”, diz Wallace. No meio dessa criação, surgiu “Nude”, gravado entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013.
Da mesma forma que “Frequencies”, foi todo feito por Wallace em casa. O título ele escolheu por conta da capa, que ele mesmo criou: “pra fixar a ideia do ser humano; tem um rosto na capa de ‘Frequencies’, um rosto distorcido, é algo parecido com o primeiro disco e é ‘nu’ porque a minha mão foi escaneada; esse é mais agressivo”.
Há mais comparações com o disco anterior: Costa centra sua criação no que de mais estranho consegue tirar dos teclados, sem vocais, só climas e algumas ambiências, e “Nude” consegue ser tão bizarro e belo quanto seu antecessor. Mas aqui são só músicas novas, resgatando a vibração do anterior, que eram peças musicais antigas, espalhadas no tempo.
Também como “Frequencies”, “Nude” será todo traduzido em imagens, em vídeos. O primeiro é de “Movement”, que você vê abaixo:
O disco tem dez faixas e você pode ouvir na íntegra abaixo.
01. Too Tough To Make A Gesture
02. Movement
03. Tip Toe
04. Later On
05. Mood
06. Trail
07. Heavy Glass
08. Stay Idle
09. Rolling Over Gravity
10. Glam Butcher
[…] registro do seu Um Camenzind. Depois de “Frequencies”, de setembro de 2012; e de “Nude”, de fevereiro de 2013; o artista entrega esse “Sickness”, que Costa chama de […]