Chris Karloff não tem parentesco com o Boris, mas mete medo também, só que não pela atuação de Frankenstein e sim pela burrice. O cidadão em questão acaba de deixar o Kasabian, “por causa de diferenças criativas e artísticas”, motivo mais conhecido como quebra-pau. Ele era o guitarrista fundador da banda. O pega-pra-capar foi durante a gravação do segundo disco, “Empire”, sobre o qual eu já falei aí embaixo, em algum lugar.
Depois da saída do baixista do Arctic Monkeys, por estresse, fico achando que o meu trampo é uma beleza. Essa rapaziada é muito fraca para agüentar pressão. Gostaria de propor uma troca: eles ficam dois dias aturando essa merda onde eu trabalho e eu passo quinze anos ganhando milhões de euros, tocando em estádios lotados, cercado de fãs de 18 anos, querendo que eu tire o sutiã delas, e posando com aquela cara de “sou-artista-e-tô-de-saco-cheio-disso-tudo”.
Na verdade, queria conhecer o sujeito que cunhou a frase “vá plantar batatas!”. É bem apropriada nesse momento.
Por agora, quem toca com a banda é o guitarrista Jay Mehler. A banda está excursionando pela Europa (em Zurique, Suíça, no momento em que escrevo isso), abrindo para os Rolling Stones.
Ah, tá.