VERMES DO LIMBO – VEM VER ME NOS

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“No furacão da pandemia de 2020, Vermes do Limbo descarrega o 15º título de sua discografia: um passeio por gravações com Kiko Dinucci na guitarra numa tarde de 2017 e uma sessão no estúdio Casa Azul no final de 2019, unindo 2 momentos separados pelo tempo, agora não mais no espaço. VEM VER ME NOS”, explica a banda, na apresentação oficial do disco.

“Vem Ver Me Nos”, a despeito da ilustre participação de Dinucci, exaltado com bastante razão por dez entre dez análises críticas, é um disco do Vermes Do Limbo, que deveria ser exaltado com o mesmo furor. Justamente porque a cada trabalho, o conjunto nos dá base sólidas pra isso.

Este novo nem é o mais “ousado”. Começa grandioso, como a apresentação de um grande estúdio em mega produções de Hollywood, pra depois se meter em guitarras provocativas, desleixadas, incômodas, vertiginosas, cortantes, (insira aqui seu adjetivo).

O Vermes Do Limbo é improvisação e provocação. É viagem e realidade. É conexão e desconexão. Ação e reação.

Suas músicas curtas e diretas são pinceladas experimentais em telas brancas. Normalmente, o resultado é bem-vindo, ainda mais em cabeças descaralhadas.

A tal distância do tempo informada pela banda desses dois momentos de gravação não se identificam na obra. Uma parte as guitarras são de Dinucci; outra, de Nick Smith. As vozes assumidas por Patrial dão uma tonalidade meio Smack às músicas. Só que as faixas “impro” fazem o ouvinte lembrar que o Vermes Do Limbo tem uma veia jazzística e critério algum que, veja a ousadia, deveria colocar a banda acima do próprio Smack (que era excelente em fazer canções mais acessíveis).

Comparações, comparações, no Brasil, nada se compara hoje ao Vermes Do Limbo – talvez Tantão E Os Fita. Mas isso, definitivamente, não importa. Importa é ouvir e assimilar.

O lançamento foi da Brava Edições, Índio Rock Selo e Vermes do Limbo, dia 7 de agosto de 2020.

A saber, as faixas 1, 4, 7, 9, 11, 13, 15, 16, 17 tiveram Guilherme Pacola (bateria e efeitos), Vinicius Patrial (baixo e voz) e Kiko Dinucci (guitarra). Foram gravadas e editada por Guilherme Pacola em fevereiro de 2017, com mixagem de Adauto Mang em maio de 2020.

Já as faixas 2, 3, 5, 6, 8, 10, 11, 12, 14 tiveram Guilherme Pacola (bateria e efeitos), Vinicius Patrial (baixo e voz) e Nick Smith (guitarra). Foram gravadas e mixadas por Davi Índio em dezembro de 2019.

01. “<”
02. Impro1
03. Sangue Novo
04. Fuzzkinha
05. Impro2
06. Vemvermenos
07. Foi Assim
08. Menino
09. Coracao
10. Impro3
11. Jazzamoire Jazzabafo
12. Lamento
13. Fofoca
14. Verdade
15. Hiphopgrindpop
16. “>–<\|/”
17. Po

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