VERONICA FALLS

Há tempos tô pra falar dessa banda. VERONICA FALLS é de Londres, Inglaterra; um quarteto formado por Roxanne (vocal, guitarra), Marion (baixo), Patrick (bateria) e James (guitarra).

Definir o Veronica Falls poderia ser fácil, afinal bastaria colocar no mesmo bolo de rock cru e garageiro de Vivian Girls, Woven Bones, Male Bonding e Dum Dum Girls, uma corrente involuntária de bandas que vem surgindo nos últimos tempos. Coincidência? Pode ser, mas mostra que os ecos bons dos anos 1980 (e dos Stooges), como a Siouxsie & The Banshees, ainda se ouvem por aí – os ecos bons. Correto? Melhor não.

Digo isso porque não é um “movimento”, algo combinado ou pensado por um grupo ou gravadora ou quem quer que seja. Essas bandas gostam desse som – ou talvez seja mais fácil para esse pessoal se expressar assim (a baixista Marion “aprendeu” seu instrumento em um mês apenas – embora em “Stephen”, que você ouve aí embaixo, ela mostre do que é capaz). Realmente não me importa: o resultado final é estimulante.

O Veronica Falls não tem nenhum disco gravado (ainda, mas está a caminho), tem apenas três singles (isso, três!).

Um deles, “Beachy Head”, mereceu até esse vídeo profissa – de maneira que você já pode ver qualé a da banda:

O lado B é “Staying Here” e a capa é essa “indecência” abaixo:

Os outros dois singles são de “Found Love In A Graveyard”, com “Stephen” no lado B de um e “Starry Eyes” no lado B de outro. Ouça “Stephen” aqui:

E “Starry Eyes” aqui (um fã fez um clipe bem legal com fotos da banda, vale ver):

Mas é com o lado A de ambos que o grupo chamou atenção da “mídia especializada”. “Found Love In A Graveyard” tem até esse vídeo em super 8, dirigido por Nick Abrahams, no começo de 2010:

Mesmo com bastante burburinho causado por esse singles, o Veronica Falls ainda não anunciou o primeiro disco (não se sabe ainda nem se a gravadora continua a ser a Captured Tracks).

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Eis uma apresentação ao vivo, na Crawl Sessions (de maio de 2010). Uma sessão acústica. A banda apresenta “Stephen”:

Mas se uma apresentação acústica não dá a dimensão do que é a banda ao vivo, tente “Found Love In A Graveyard”, no NYC Popfest 2010:

Acho que isso define o que eu chamo de sensacional. Ainda mais se, como Roxanne, eu tiver uma gelada nas mãos.

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